quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Capítulo 8 - ~*Apenas Juntos*~

Capítulo 8 - Primeira impressão

Na manhã de 30 de dezembro, eu estava em meu quarto preparando-me para a viagem. Até que duas batidas na porta, interromperam-me.

- Está pronta? - perguntou Kakyou com um tom impaciente.

- Sim, já estou indo. - respondi e olhei uma última vez meu reflexo no espelho.

Peguei minha mala de mão e saí do quarto, de encontro com Kakyou.

- Pegou tudo? - perguntou, um pouco angustiado.

Confirmei com a cabeça.

- As passagens também?

- Claro. Elas estão bem aqui. - abri minha pequena mala de mão para pegá-las.- Opa...

- "Opa"? O que houve? - falou Kakyou exasperado.

- Estou brincando... - respondi rindo. -  Está pronto?

- Há mais de uma hora. - falou, arqueando a sobrancelha.

Juntei as malas e conferi se todas estavam lá.

- Mas falta uma hora e meia para o embarque do trem. Estamos bem adiantados. - falei.

- Mesmo assim, não faz mal chegar com uma hora de antecedência.

- E vamos fazer o que até o embarque? Contar quantos trens passam pela estação?

- Melhor do que se atrasar.

Sorri. Não imaginava que Kakyou fosse tão organizado a ponto de ficar desconcertado com a simples possibilidade de atraso.

- Então me ajuda a carregar as malas, estressadinho. - falei, rindo.

Juntamos as malas e saímos para guardá-las no táxi que estava parado ali por um bom tempo com um motorista já adormecido pela demora. Era um dia relativamente agradável com um céu nebuloso e neve cobrindo as ruas, calçadas e tetos das casas. Um clima perfeito para uma viagem de trem.

Na estação, esperamos cerca de 40 minutos até o nosso trem sair para tomar seu destino. Mesmo dentro do trem, o frio permanecia presente e eu tremia pois havia esquecido a jaqueta dentro da mala. Kakyou havia saído para pegar um chocolate na cozinha do trem. Só percebi que ele havia voltado quando senti um peso sobre meus ombros. Ele tinha me dado seu casaco e, em seguida, me entregou o chocolate enquanto se sentava na poltrona do meu lado.

- Viu? É isso que dá se arrumar em cima da hora. - falou.

- Não. É isso que dá ficar me apressando quando eu estava me arrumando. - retruquei e dei um gole no chocolate.

O calor do chocolate desceu pela minha garganta e chegou ao meu estômago, espalhando maciez de seu sabor pelo meu corpo perturbado pelo frio. A viagem se estendeu agradavelmente e, no começo da noite, chegamos na estação. Na saída do trem, já era possível ver um rosto conhecido. Meu irmão mais velho esperava-me no meio da multidão de pessoas sorridentes por reverem familiares e amigos. Ele também sorria.

Nii-san! - gritei para ele.

- <....>! - ele respondeu ao meu chamado, andando apressadamente em minha direção.

Logo que ele estava bem próximo de mim, Kakyou desceu do trem e deu de cara com meu irmão.

- Ah, sim. Rikuo, esse é Kakyou. Ele é um amigo meu.

Rikuo arqueou a sombrancelha. Ele não era muito receptivo quantos pessoas novas, principalmente meus amigos homens. Foi uma luta fazê-lo aceitar Yuki e tenho a impressão de que com o Kakyou será apenas pior. Na realidade, ele era apenas muito protetor. Eu o agradeço muito por isso, mas eu não poderia deixar de sentir pena de Kakyou e Yuki. Mesmo assim, acho que esse tipo de comportamento combina com Rikuo. Até a aparência contribui para isso. Tinha olhos atentos e marcantes, membros sempre rígidos e um rosto que exprimia responsabilidade.

- Muito prazer. Sou Shizuka Kakyou. - fez uma leve reverência. - Estou muito agradecido por poder passar o Ano-Novo com a família de vocês.

- Claro... - respondeu vagamente.

Pegamos a mala e as guardamos no porta-malas do carro de meu irmão. O caminho até a casa de meus pais foi silenciosamente constrangedora. Apenas algumas vezes meu irmão me perguntou sobre a vida na faculdade e sobre Yuki e Aiko, mas em nenhum momento se dirigiu a Kakyou. Enfim chegamos ao nosso destino.

Organizamos-nos para levar as malas até a porta. Quando abrimos a porta e Rikuo começou a falar um "Tadaima", algo veio de encontro a mim. Algo bem pesado.

Onee-sama! - ouvi alguém gritar no meu ouvido.

- Socorro... - falei, enquanto era sufocado pelo abraço de Motoko.

Por ironia do destino, ninguém me socorreu da "psicopata abraçadora". Rikuo continuou retirando os sapatos, enquanto falava:

- Pessoal, <....> chegou!

As pessoas começaram a sair para vir nos recepcionar.

- Motoko! Solte sua irmã! Quer matá-la? Por isso que ela não vem nos visitar.

Motoko me soltou, deixando-me respirar. Não entendo por que tanto ela quanto Aiko têm o costume de me abraçar dessa maneira brusca todas as vezes que me encontram.

- Isso não é verdade, mãe. Você sabe que eu... - comecei a falar.

- Está muito ocupada com a faculdade. - ela completou, esboçando um sorriso brincalhão. - E quem é esse aí que está escondido? Será Nayuki-chan?

Minha mãe se aproximou para vê-lo melhor.

- Nossa, <....>. Quem é esse seu "amigo" tão bonito? - falou minha mãe com os olhos brilhando.

Mamãe era uma senhora baixa e alegre. Tinha os cabelos levemente grisalhos presos num coque mal-feito e usava um avental impecavelmente limpo. Tinha uma mente calculista e vivia me empurrando para homens. Nesse momento, já deveria estar armando um plano para Kakyou e eu.

- Esse é Kakyou. Um amigo. Ele disse que passaria o Ano-Novo sozinho, então pensei em chamá-lo para comemorar conosco.

- Claro, claro. Que notícia maravilhosa! Quanto mais gente, melhor.

- Oh! <....> trouxe o namorado para apresentar a nova família. - falou Ransho, enquanto descia a escada. - Quer uma dica, amigo? Foge, porque essa família é uma loucura só.

Ransho era meu outro irmão mais velho. Ele é o irmão gêmeo mais velho de Rikuo, apenas cinco minutos mais velho. Ransho era idêntico ao Rikuo na aparência, mas a personalidade deles eram extremos opostos. Enquanto Rikuo era o sério e responsável, pode-se dizer que Ransho era o palhaço oficial da família. Sempre nos fazendo rir. Sempre gostava de me irritar desde nova. Ele e Rikuo eram dois anos mais velhos que eu.

- Esse é meu irmão mais velho, Ransho. Não se importe com a falta de cortesia dele. Ele sempre é assim. - eu disse.

- Muito prazer, Yumi-san, Motoko-san e Ransho-san. Sou Shizuka Kakyou. Obrigada por me receberem no feriado. Espero não estar atrapalhando nada. - falou com um tom um tanto estranho. Senti que mais tarde, ouviria um bom sermão de Kakyou.

Os olhos da minha mãe começaram a brilhar com mais intensidade e falou:

- Que garoto educado e que voz bonita! Não se preocupe. Estamos muito felizes de recebê-lo aqui.

- E a senhora está bem? <....> comentou que a senhora estava um tanto quanto doente. - perguntou Kakyou.

- Claro que sim. Tenho uma saúde de ferro. Um simples resfriado não pode me derrubar. - respondeu.

A conversa estava muito agradável enquanto andávamos lentamente pelo hall da casa, até que a voz rouca de meu pai alcançou meus ouvidos.

- <....>, não esqueceu-se de falar com seu pai?

- Ah. Olá pai. Quanto tempo. Como anda sua saúde?

Ele se levantou do kotatsu da sala de estar e aproximou-se de mim devagar, com o rosto rígido. Eu odiava aquilo. Aquela face de desaprovação. E o rosto com traços fortes que ele tinha só piorava meu nervosismo. Apesar de não demonstrar, eu sentia medo. Eu temia a desaprovação das pessoas. E meu pai era especialista em fazer isso.

- Finalmente voltou para casa, filha. Quem sabe você não pense em ficar aqui após o feriado, decida voltar a viver na sua verdadeira casa.

O nervosismo foi substituído pela raiva. Era outra coisa que eu odiava. Não aguentava mais essa perseguição com minhas próprias escolhas. Abri a boca para responder, sentindo meu rosto avermelhar.

- Que tal mostrarmos o quarto de Kakyou? - disse minha mãe, provavelmente querendo evitar uma briga familiar.

- Claro, claro... - me virei para seguir minha mãe e Kakyou.

- Quem é esse? - perguntou meu pai com um tom de leve desprezo, assim que percebeu a presença de Kakyou.

Virei-me para responder a meu pai.

- Esse é Kakyou, um amigo.

- Não sabia que tinha um namorado, <....>. - falou meu pai, com um pequeno riso saindo dos lábios rígidos. Mesmo rígido, meu pai ainda possuía o senso de humor característico da família.

- Okay. A família inteira está fazendo complô contra mim. - falei rindo, voltando ao caminho para os quartos.

- Você consegue instalá-lo, não é? Tenho que acabar de fazer o jantar. - perguntou minha mãe.

- Claro. - respondi, enquanto já subia as escadas.

- Cuidado, <....>. Não faça nada que eu não faria. - falou Ransho.

Mandei um olhar irritado para ele. Já no corredor do segundo andar, percebi que Kakyou estava com a mão no rosto, cobrindo a boca.

- Está rindo do que? - perguntei.

- Nada. Absolutamente nada. - respondeu, rindo mais ainda.

- Hunf. Babaca. - falei, enquanto abria a porta do quarto de hóspedes.

Ele entrou e colocou as malas no canto do quarto.

- O futon, o travesseiro e os lençóis estão aqui. - e mostrei o armário. - O banheiro fica no fim do corredor. Acho que é isso... Bem , também tem...

- <....>! - ele me interrompeu.

- Ah, desculpe-me. Fale.

- Você não havia avisado a seus pais que eu viria?

- Bem... Na verdade, não. Se eu tivesse avisado, acho que minha mãe teria aparecido na estação com toda a família, levantando faixas e balões. Para você ter ideia, minha mãe é uma versão mais velha da Aiko. - falei, rindo e tentando disfarçar o verdadeiro motivo.

Kakyou não parecia convencido. Talvez ele soubesse que eu não a impediria de fazer uma recepção extravagante, mesmo que isso realmente não me agradasse.

- <....>, isso tem a ver com seu pai?

- O que acontece é que ele não iria aceitar a visita, minha mãe tentaria convencê-lo e eles acabariam discutindo. Não queria que eles discutissem, sendo que minha mãe está tão frágil.

Sentei-me no chão e fiquei olhando para baixo. Kakyou  sentou-se ao meu lado.

- Até entendo sua intenção. Mas omitir não piora a reação do seu pai, não? Além do mais... Você não pensou como eu me sentiria? Assim sinto que estou atrapalhando mais ainda o feriado da sua família.

- Na verdade, não. Agora que você está aqui, meu pai não vai reclamar de jeito nenhum. Ele é um pouco estranho quanto a isso. E, como eu disse, você não vai estar atrapalhando. Minha mãe fica alegre com uma visita e vai te engordar com tanta comida que ela vai fazer para você. Ransho vai te usar como alvo para provocações. Aiko irá brincar de detetive e descobrirá tudo sobre você. Vai ser divertido...

A face de Kakyou parecia ter congelado diante dos desafios que serão lhe impostos durante o feriado. Eu diria que a face dele expressava o desejo profundo e cada vez maior de sair correndo daquela casa.

- Achava que Ransho estava mentindo quando falou que essa família era louca? Boa sorte. Vai precisar. - levantei-me e estendi a mão para ele, sorrindo.

Ele retribui o sorriso e segurou minha mão para se levantar. Então ajudei ele a se instalar no quarto, enquanto mostrava o resto da casa para ele. Deixei minhas coisas no quarto que até o colegial eu divida com Motoko. Chegamos a cozinha onde minha mãe trabalhava arduamente, tendo como ajudante uma desastrada Motoko.

- Deixa que eu corto isso para você, Motoko. Nós duas sabemos que você não tem talento para isso. - falei, pegando a faca da mão dela.

- Eu sempre digo isso para a mamãe, mas ela sempre me força a ajudá-la na comida. - falou Motoko, sentando-se numa cadeira, ao lado de Kakyou.

- Que nada. Você tem que treinar para quando casar. Quem vai casar com uma menina que nem sabe fazer uma simples sopa? Sua irmã, ao contrário de você, já está prontinha para casar. - falou minha mãe.

Desconcertada e envergonhada com o comentário, quase cortei um de meus dedos.

- Não é bem assim. Além do mais... Não acredito que possa haver alguém nesse mundo que queira casar comigo... - falei, voltando a olhar para os legumes.

Minha mãe permaneceu  olhando para mim, analisando-me. Então sorriu, como se finalmente tivesse entendido alguma coisa. Tenho até medo do que ela deve ter entendido. Quando falam que instinto de mãe é poderoso, não estão realmente brincando.

- Ainda acho que <....> seria a esposa perfeita. Tem um talento genuíno na cozinha. Não concorda, Shizuka-san? - perguntou minha mãe, sorrindo.

- Concordo plenamente, Yumi-san. O chocolate quente da <....> também é maravilhoso. - falou Kakyou.

- Como assim? V-você já p-provou do chocolate da onee-sama? - falou Motoko, vagarosamente.

- S-sim. Algum problema? - perguntou Kakyou, um pouco receoso. E com razão. Estou prevendo algo não muito bom vindo de Motoko.

- Como isso é possível? - falou, espantada. - <....> nunca faz chocolate quente para as pessoas. Apenas para as pessoas mais importantes para ela! Aiko-sama demorou anos para conseguir prová-lo! Yuki-san também. Até os gêmeos e eu temos dificuldade para prová-lo às vezes. Nossa, você deve ser alguém muito especial mesmo...

- Motoko, por que você não vai esperar lá na sala com o pai? Vamos, vamos. Sem mais ataques. - falei, empurrando ela para fora da cozinha.

- Eu ainda vou tirar isso a limpo. Tenho muitas coisas para perguntar para você ainda, Shizuka! - falou Motoko.

Kakyou parecia achar graça disso. Ele sempre parece achar graça dos momentos em que as pessoas me deixam constrangida ou envergonhada. Realmente um babaca.

- Filha, querida, já está quase tudo pronto. Que tal você arrumar a mesa?

- Claro, mãe. Vou pegar os pratos.

Logo a mesa estava arrumada, a comida estava servida e todos estavam na mesa, saboreando a comida.

- Então, Shizuka... - falou meu pai em meio ao jantar. - Trabalha com o que?

- Na verdade, Amamiya-san... - falou Kakyou. - eu sou um editor de livros.

Meu pai curvou a boca em desagrado. Amamiya Akira, um homem realmente difícil de se lidar. Pavio curto, antiquado, teimoso, impaciente. Apenas mais uma figura da família Amamiya. Nada fora do normal. Mesmo tendo tantas falhas, tenho orgulho dele. É tão comum ver pessoas que mentem e escondem suas verdadeiras faces que agradeço pelo meu pai ser quem ele realmente é, sem ocultar nada. Mas não quer dizer que vou desistir de tentar fazê-lo aceitar minhas escolhas. Tudo é uma questão de princípios.

Logo todos terminaram de comer. Agradecemos a comida e foi feita, após várias discussões, a fila para tomar banho. Eu estava em casa, não havia dúvidas. E o aconchego das vozes e presenças daqueles que tanto amam só me acomodaram mais. Dormi docemente na cama que eu costumava usar, apenas imaginando que aventurar me esperavam ao acordar.

~*

ALELUIA! ALELUIA! Finalmente saiu o oitavo capítulo de Apenas Juntos. Espero que gostem. 
Dedicado a Yuu-chan. <3

Vocabulário
Nii-san - Pelo pé da letra... "Irmão".
Shizuka Kakyou - Gostaria de lembrá-los que a história passa-se no Japão. E, no Japão, primeiro vem o sobrenome e depois o nome. Ou seja, o sobrenome de Kakyou  é Shizuka. 
Ano-Novo - O Ano-Novo é um feriado muito importante para os japoneses. E eles comemoram esse feriado até o terceiro dia do ano. É um dos únicos feriados em que eles soltam seu jeito festeiro. 
Tadaima - Expressão usada quando se chega em casa. Equivalente a "Cheguei!".
Onee-sama - Pelo pé da letra... "Irmã".
-chan - Pronome de tratamento utilizado como sufixo. Demonstra informalidade e intimidade.
Kotatsu - Consiste em um tipo de mesa baixa (para que caibam as pernas das pessoas sentadas À volta) com um pequeno aquecedor embutido no centro, voltado para baixo, e um cobertor grosso "lacrando" a mesa pelos quatro lados para impedir que o ar quente escape.
-san - Pronome de tratamento utilizado como sufixo. Equivalente ao senhor/senhora/senhorita.
-sama - Uma foma muito educada de se referir a outras pessoas. Normalmente usado para referir-se a pessoas da realeza, imperadores.

Até o próximo post! (:

sábado, 25 de dezembro de 2010

Quando a Neve Derrete ~~ {1 ano}

É tempo de festas. E sabe por que? Natal? Ao contrário, meu amigo. Ontem, dia 24 de dezembro, nosso querido "Quando a Neve Derrete..." fez 1 ano de existência. Sinceramente, isso é realmente um milagre. Eu nunca mantive um blog por tanto tempo e fico orgulhosa de ter criado e mantido o "Quando a Neve Derrete...". Mesmo tendo poucas pessoas que visitam, eu gosto muito desse meu humilde blog e já o considero um sucesso maior do que um blog badalado onde sempre tem gente visitando.

Eu comecei esse blog sem muito objetivo traçado e eu temia desde o início que o abandonasse, mas o tempo foi passando e eu me apegava a ele. Não importava o quão idiota seja meus pensamentos e sentimentos, meu blog não me rejeita. Ele acabou sendo um confidente e se tornou um elo com outras pessoas, fazendo me expressar melhor com ele. 

Em Fevereiro de 2010, recebi um presente que hoje alegra meus dias. Eu ficava tão entusiasmada com o blog que eu queria melhorá-lo, trazer coisas diferentes e divertidas para meus poucos leitores. Houve o nascimento do meu primeiro romance sério: Apenas Juntos. Se não fosse o blog, eu talvez nunca tivesse coragem de criar uma história dessas. Hoje, eu me divirto tendo que quebrar a cabeça com nomes de personagens, personalidades de personagens, clímax do capítulo, entre outras coisas. Além de poder criar os caras perfeitos e fazer os leitores ficarem furiosos com a enrolação do casal principal. 

Tornou-se cada vez mais divertido passar horas e horas pesquisando para os posts do blog e poder correr atrás de ferramentas para deixá-lo mais atraente e chamativo. Foi um trabalho duro, mas que valeu muito a pena. "Quando a Neve Derrete..." agora é um importante elemento do meu dia-a-dia. Que o próximo ano seja repleto de posts para meu querido blog. Parabéns pelo seu primeiro aninho, meu lindo. Eu te amo!

Até o próximo post! (: 

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Fifteen years.

Aniversário. Isso apenas acontece uma vez no ano, certo? Para uma pessoa como eu que raramente comemora feriados como Páscoa, Finados, Dia das Mães, Dia dos Pais, até mesmo Natal, era de se esperar que eu não me importasse nem um pouco com meu aniversário, certo? ERRADO.

Aniversários, principalmente os meus, são de extrema importância para mim. Não digo isso pelo motivo sentimental de que você está comemorando o dia em que você nasceu. É bem mais fútil que isso. Apenas algo muito comum chamado "costume". Festas de aniversário são divertidas, muito divertidas. É apenas isso. Uma das pequenas coisas fúteis na minha personalidade. Mas qual é o verdadeiro motivo por eu gostar tanto de meu aniversário? Simples. Pelo menos nesta data, eu posso ser o centro de tudo.

Eu sou uma pessoa muito contraditória. Eu adoro chamar atenção das pessoas mas, ao mesmo tempo, eu odeio chamar atenção. Como posso explicar...? Por exemplo, eu não faço a mínima questão de chamar a atenção das pessoas da minha sala, ou da rua. Pois elas não importam para mim. É até melhor que não percebam minha existência e me deixem no meu canto. Já amigos e familiares, adoro chamar atenção. Uma boa prova disso é meu doce amor pelo palco. Sinto-me muito muito confortável num palco, como se fosse meu próprio quarto.

Assim é lógico que meu aniversário é algo importante para minha pessoa. Todos os anos quando chega o tão esperado mês de Dezembro, preparo meu discurso para o primeiro pedaço e espero ansiosamente pelo dia 3 de Dezembro. Não que eu espere milhões e milhões de presentes caros. A verdade é que receber um "Parabéns!" já faz com que eu me sinta nas nuvens. Poder ouvir todas as pessoas que você ama lhe desejando felicidades realmente faz com que você se sinta especial.

O melhor de toda essa época de aniversário, na realidade, é a festa, a comemoração. Porque todos lá estão por você. E quando está na hora de se cortar o bolo, todos estão a sua volta, olhando para o bolo você. Todos os anos, procuro caprichar no meu discurso e poder também presentear uma ou duas pessoas sortudas no meu aniversário.

O fato é que amo aniversários, principalmente o meu e o desse ano foi mágico. Recebi presentes, "parabéns" e muita atenção por parte dos meus familiares e amigos. Obrigada a todos os presentes na minha festa e os ausentes que, mesmo assim, me desejaram "feliz aniversário". Não se faz 15 anos todo dia, não? O bom é que, para algumas pessoas, você sempre será o centro do universo delas.

Bem que ano que vem possa chegar logo...

Até o próximo post! (:

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Nostalgia pottermaníaca

Sempre sofro uma nostalgia após cada novo filme de Harry Potter, porém creio que esse último tenha sido pior. A última vez em que li um livro de Harry Potter foi no ano em que lançou o último livro, ou seja, há muitos anos atrás. O que deu num terrível esquecimento de vários detalhes da história. Mesmo assim, eram várias memórias que passavam pela minha mente. Tudo muito divertido.

Graças a nostalgia, acabei assistindo o terceiro filme, o meu favorito. Eu sempre tive um carinho especial pelo Sirius e os marotos. Eu tinha vários devaneios em que eu criava todo o passado deles. Era realmente divertido. De repente, eu lembrei de todo aquele carinho e aquela admiração que eu via na amizade entre Tiago, Sirius e Remus.

Acabei sendo afetada por aquela nostálgica sensação de amor aos marotos. Só queria compartilhar com alguém esse meu momento pottermaníaco com vocês.

Até o próximo post! (: