quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Quando a Neve Derrete ~~ {2 anos}

Meu Deus, meu Deus, meu Deus! Eu esqueci completamente. Eu lembrei por causa do comentário no outro post. Mesmo atrasado, hoje é dia de todos nós desejarmos parabéns ao Quando A Neve Derrete. Isso mesmo, pessoal! No dia 24 desse mês, meu querido blog fez dois aninhos de vida.

Eu nunca esperaria que conseguiria mantê-lo por mais de um ano. Eu sei que esse ano não postei tanta coisa quanto no ano passado, mas peço desculpas. Em nenhum momento, eu esqueci do Quando A Neve Derrete. Mas sabem como é, eu ando por uma fase turbulenta. Eu me mudei, fiquei sem internet por uns bons meses, tive maiores preocupações na escola e meio que me perdi dentro de mim mesma. 

Esse ano que está por vir promete um ritmo de postagens tão lento quanto desse ano, já que ano que vem estarei indo para o terceiro e último ano do Ensino Médio. Gii estará ralando para se sair bem na escola e tirar boas notas no vestibular, além de que tem que estudar para a prova específica do meu curso. É bem triste ter que crescer e deixar para trás muitas que você ama.

Quando A Neve Derrete não será esquecido, pessoal. Ainda não é o fim. Temos muita coisa para fazer ano que vem, mas sempre terá um espaço de tempo para vocês, leitores. Vou tentar voltar a trabalhar em Apenas Juntos. Então hoje comemoremos nossos dois anos juntos. Obrigada a todos que me apoiaram. Espero que estejam aqui para continuar me ajudando em tudo que preciso. 

Até o próximo post! (:

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Do you believe in soulmate?

Um renomado autor, uma vez, escreveu: "A alma da gente, como sabes, é uma casa assim disposta, não raro com janelas para todos os lados, muita luz e ar puro. Também há as fechadas e escuras, sem janelas ou com poucas e gradeadas, à semelhança de conventos e prisões. Outroassim, capelas e bazares, simples alpendres ou paços suntuosos."

Finalmente livre das responsabilidades do PAS, voltei a ler Dom Casmurro. Por mim, sem nenhuma obrigação. Assim, pude refletir profundamente sobre as passagens do livro. Essa acima, particularmente, me chamou a atenção. Comecei a refletir que tipo de casa minha alma seria.

Talvez tenha chegado a uma conclusão. A casa que representaria minha alma teria uma fachada bonita e chamativa. Branca com a porta principal aberta, convidando a entrar todos que passarem por perto.

Ao entrar, as pessoas se encontram numa grande sala bem iluminada pelas janelas do cômodo. Tudo à mostra. Engana fácil os desavisados. Eles se contentam com o pouco que vêem, já que foi tão fácil entrar naquela casa.

O que a maioria não percebe é que há outras salas, um labirinto de cômodos. Mas estão todas muito bem trancadas e parece ser impossível encontrar suas respectivas chaves. 

Eles não sabem que todas as chaves se encontram no grande cômodo com janelas, a que todos têm acesso. E, por algum motivo, ninguém as percebe. Ninguém consegue encontrar as sutis pistas que deixo para entrar profundamente na minha casa chamada "alma".

Ou talvez ninguém tenha tido coragem de abrir uma porta ou enfrentar o labirinto.

Porém ele... Tentou, se interessou. Foi o primeiro que se preocupou com as salas mais escondidas. A escuridão de certos quartos talvez o tenha engolido.


(02-12-11)

A garota sem sentimentos.

Estar sempre sorrindo não é tão difícil. Eu tenho facilidade em pegar meus problemas e minhas tristezas e guardá-los. Lá no fundo, numa caixa bem longe do olhar dos outros. Eu consigo enganar a todos, e talvez, principalmente a mim mesma.

Eles pensam que não há sentimentos, além de alegria. Está tudo preenchido com uma euforia demente. São tantos que acham que, por não ter sentimentos, podem usar e machucar... Ela é forte. Não sente nada.

Pois estão errados. O sentimento que sempre prevalece é o medo. Medo de ser rejeitada, do olhar de cima. As pessoas podem se afastar ao descobrirem a verdade.

Não... É mais fácil esconder. Ninguém precisa saber que a garota sem sentimentos chora todas as noites
na cama, escondida de tudo e de todos.

(23-11-11)