quarta-feira, 28 de julho de 2010

Fruits Basket (Parte 5)

CUIDADO! Este post pode conter spoilers.

~*Personagens coadjuvantes.

Vovô Honda

Avô paterno de Tohru. Vovô Honda era muito severo com  pequeno Katsuya, e, por isso, foi formada uma barreira entre ambos. Mas, com o falecimento de sua esposa, seu filho pareceu compreendê-lo melhor. Quando Katsuya decidiu se casar com Katsuya, seu pai ficou tremendamente feliz, afinal seu filho finalmente se mostrou apegada a alguém, se mostrou amando alguém, sendo assim, o único que apoiou o casamento deles. Tornou-se um avô muito carinhoso para Tohru e até protetor, mesmo não mostrando tanto. Ele tem o costume de chamá-la de Kyoko, como uma forma de manter a presença da Borboleta Escarlate entre eles.
"Não existe no mundo felicidade maior do que estar ao lado da pessoa que ama." Vovô Honda











Souma Kana

A ex-noiva de Hatori. Após ela ter se tornado sua assistente, apaixonou-se e foi correspondida. Mas acabou descobrindo a verdade sobre ele, quando se querer o abraçou. Apesar de tudo, ela o aceitou e continuou amando-o. Quando decidiram se casar, Akito machucou Hatori na frente dela. Prepotente, por não ter conseguido ajudá-lo, caiu na depressão. E desejou que eles nunca tivesse se conhecido, assim ele nunca teria que ter sofrido o que sofreu. Hatori atendeu seu pedido, e apagou suas memórias. Kana foi para o exterior, e voltou com um noivo. Ela achou novamente sua felicidade.
"É mesmo! Permita-me fazer uma pergunta? O que acontece depois que a neve derrete?.... Errou! Chega a Primavera!" Souma Kana













Shiraki Mayuko

Melhor amiga de Kana e professora de Tohru, Yuki e Kyo. Mayuko conheceu Kana na faculdade, e, desde então, se tornaram melhores amigas. Quando Kana começou a namorar Hatori, ela apresentou-o para Mayuko. Na época, eles não comentaram nada mas Mayu percebeu imediatamente qual era a relação deles. E também se apaixonou por ele na mesma hora. Sentia-se culpada por ter se apaixonado pelo namorado de sua melhor amiga, então escondeu isso de todos. Mas Shigure percebeu isso, e propôs a ela que fosse sua namorada, tentando assim, fazer com que acabe a solidão dela. Mayu o fez e terminou com ele, em menos de um mês. Após o incidente do olho, ela se encontrou com Kana e vislumbrou o mar de despressão que a asolava. A tempestade terminou e ela só sabia do fato de que Kana havia perdido sua memória. Ela ficou extremamente triste por saber que o amor deles havia acabado e nunca mais voltaria. E se sentiu culpada, apesar de tudo. Dois anos depois, ela se encontra com Hatori que, de acordo com Shigure, tinha uma nova namorada. Mesmo assim, ele parecia triste. Mayu ficou preocupada com ele e acabou chorando na frente dele, como manifestação de seu desejo de que ele encontrasse a felicidade. No fim, descobriu que Shigure mentiu para ela e saiu para almoçar com Hatori. Um dia, com certeza. Ele reecontrará a felicidade ao seu lado.
"Nunca mais vou ficar com alguém só para enganar a solidão. Nunca... Eu aprendi. Isso só torna as pessoas ainda mais solitárias. Os dois conseguiram reencontrar a felicidade. Será que... está na hora de eu procurar a minha também? Será que, desta vez, eu vou encontrar? Não para apenas me sentir ainda mais sozinha. Não desta vez..." Shiraki Mayuko

Ari e Mogeta

Dois personagens criados por Takaya Natsuki para fazerem parte de um desenho animado bem famoso entre os personagens de Fruits Basket: Mogeta. A primeira aparição de ambos foi no capítulo 16, quando Yuki, Tohru, Kagura e Kyo saíram para ver um filme nos dias dos namorados. Machi adora o Mogeta, e já recebeu um boneco do Mogeta edição limitada do Yuki. Outros de seus fã são Kisa, Hiro e Momiji.
"Mogeta, não!! Não se deixe consumir por esse ser maligno...!! Aguente firme, Mogeta! URGH... COF!COF!" Aritamis Dompanina Taios. Ari, resumindo...













Souma Okami

Mãe de Ritsu. Tem uma saúde muito fraca então vive nas Fontes Termais da família Souma, para um tratamento nas termas. Tem a mesma mania do filho de se desculpar por tudo. Apesar de não parecer, ela ama muito seu filho e se preocupa muito com ele.
"DESCULPAAAAAAAA. Me desculpeeeeeee! Talvez ele não seja perfeito aos olhops da sociedade, mas, no fundo, é meu único bebê e é muito carinhoso! Como mãe, pedirei desculpas por ele... Pedirei desculpas ao mundo todo!! AAAAAAAAAAH!" Souma Okami















Souma Momo

A irmã mais nova de Momiji. Obviamente, ela não sabe disso. Ela é sete anos mais nova que Momiji e tem um certo gosto por ele. Ela o conheceu durante uma noite no prédio do qual o pai deles é dono. Desde então, desejou que ele fosse irmão dela já que ele era tão parecido com sua mãe e era tão carinhoso. Um dia, ela ajudou Tohru a "entrar" na sede da família Souma e, em troca, pediu para que ela perguntasse a Momiji se ele não queria ser seu irmão. Quando Momiji soube ficou tão feliz que acabou chorando, mas sabia que isso não seria possível.
"Mas você é amiga do Momiji, não é? Eu consegui te trazer até ele, não foi? Então... Faz um favor  para mim? Pergunta uma coisa  pra ele? Pergunta pro Momiji se ele não quer ser meu irmão...? Por favor... É que ele é igualzinho à mamãe. A mamãe disse que não, mas... mas ele é igual, sim. Eu... eu queria ter um irmão. Um irmão pra eu poder conversar e brincar. Agora, eu também vou aprender violino. E aí a gente vai poder tocar junto. Vai ser muito divertido tocar com o Momiji! E eu vou vê-lo todos os dias. Por isso, por favor... Pergunta pra ele, tá?" Souma Momo







Minagawa Motoko

Presidente do "Prince Yuki", fã-clube do Yuki. Apaixonadíssima, seu mundo se resume em uma pessoa: Yuki. Sente ciúmes de todas as garotas em sua volta que possam aproximar-se de Yuki, principalmente Tohru. Ainda mais, por saber que Yuki melhorava cada vez mais só pelo apoio de Tohru. Isso sim, machucava muito Motoko. Durante um ataque de ciúmes, acabou mostrando esse seu lado para Yuki. Desde então, ela tentou mudar, provacar um renascimento dentro dela. Quando se formou, desejou a Yuki o melhor e que ele seja feliz. Ela realmente amadureceu.
"Tantas... São tantas barreiras para meu amor. Um amor que não respeita minhas regras. E, pra piorar, ainda tem esta minha insegurança. Porém eu ainda tenho tempo. Quem sabe até lá eu tenha amadurecido o suficiente. E uma revolução possa acontecer em mim. Tenho muita fé nisso! Não vai ser fácil desistir! Ainda é cedo para desistir deste amor, deste meu complexo amor. Sim, a partir de hoje uma revolução!" Minagawa Motoko







Hanajima Megumi

Irmão mais novo de Hanajima. Ama muito sua irmã mais velha e age como seu protetor. Ele sempre a apoiou, quando ela era chamada de 'bruxa' na escola, quando ela quase matou o garoto da sua sala, quando as pessoas a culpavam sem motivo. Ele sempre a protegeu e seu maior desejo era que ela pudesse encontrar uma pessoa que a entendesse e pudesse fazê-la feliz. Ele não possui as "ondas", mas consegue amaldiçoar as pessoas.
"Só me resta rezar. Isso não é justo. Não é justo. Não é justo viver sozinho para sempre. Não é justo. Neste mundo repleto de desconhecidos, não é justo que não haja alguém que possa entendê-la. Alguém que possa amá-la. Por isso, venha até ela... Se esta pessoa existir, venha até ela. Se mora num país distante, então venha de avião. Rápido. Por favor, apareça na vida da Saki. Apareça depressa, por favor." Hanajima Megumi









Kuramae Mine

Assistente de Ayame. Ela trabalha com Ayame e é namorada dele. É a única pessoa capaz de entender e acompanhar o estilo de vida de Vossa Majestade. Adora usar roupas feitas por si mesma, no estilo maid. Aparentemente, ela sabe sobre os doze signos. Adora vestir garotas meigas.
"Como?! Brigar também faz parte!! É sinal de que um reconhece o outro! Mas não é isso o que o chefe mais teme. Ele teme a indiferença." Kuramae Mine

















Mitsuru
A editora de Shigure. Mais conhecida como Mi-chan, ela sofre nas mãos do escritor. Ele  faz questão de deixá-la frustrada com as datas de entrega e sempre foge quando ela vai buscar os originais. O que faz ela fritar histeriacamente para todos os lados, àprocura do maléfico escritor. Conheceu Ritsu, durante uma visita para pegar alguns originais. Mais tarde, tornarão-se um casal.
"O mal foi extinto! O mal foi, enfim, extinto!" Mitsuru
















Tomoda Kunimitsu

Díscipulo e assistente do Mestre. Acompanhou o crescimento de Kyo, junto do Mestre. Vive enchendo a paciência do Kyo. Fica surpreso ao ver o quanto Kyo mudou. Desconhece totalmente o fato dos possuídos.
"Para com isso, Mestre... Não tem graça nenhuma...A vida está só "começando", certo...? Imagina só estes dois casados, hein...?! O que isso significa...?! Netos, Mestre! Netos!! Já pensou nisso?? "Vovôôô"! Já pensou?!" Tomoda Kunimitsu
















Souma Satsuki

A mãe de Hiro. É uma mãe muito carinhosa que adora seus filhos: Hiro e Hinata. É uma das únicas mães "compreensivas" da família Souma, ainda mais como mãe de um possuído. É muito desastrada, o que faz com que seu filho se torne seu grande protetor.
"Não se preocupe, Hiro. É só a mamãe abraçar os dois!" Souma Satsuki


















Toudou Kimi

A secretária do Grêmio Estutantil. Às vezes, parece sentir prazer em provacar discórdia. É considerada a viúva negra, por ser tão famosa entre os meninos. Para Kimi, não há nenhuma garota mais bonita que ela e todas as outras só servem para provar sua beleza superior. Tem o costume de irritar as integrantes do "Prince Yuki". Vive discutindo com o Kakeru sobre besteiras e faz questão de irritar o Nao. Tem uma personalidade bastante distorcida.
"Ei! Ei! Nada disso! Kimi vai ser a pink!! Kimi gosta de rosa e rosa combina com Kimi! Pronto, assunto encerrado!" Toudou Kimi












Sakuragi Naohito

O outro secretário do Grêmio Estudantil. Ele é bem estressadinho e sente que Yuki é seu maior rival. Para ele, Yuki sempre será o cara mau, não importa o que aconteça. Na verdade, ele só fala isso porque gosta da Motoko, a presidente do "Prince Yuki". Era inevitável ele não gostar no Yuki. Tem um grande complexo com sua altura. E tem irmãs que sempre se aproveitam dele. Vive se irritando por causa dos trabalhos mal-feitos do Grêmio.
"Depois de uma separação sempre haverá um novo encontro! Depois de um adeus sempre haverá um olá" Sakuragi Naohito













Nakao Komaki

Namorada de Kakeru. Ela ama o Kakeru, mesmo ele sendo um abestado. Eles começaram a sair após o problema da herança ter sido resolvido. Ela gostava dele, mas nunca pensou que poderia ser correspondida. No dia 1 de maio, seu pai sofre um acidente de carro e faleceu, assim como a pessoa que atropelou: Kyoko. Komaki conheceu Tohru no dia do funeral, mas não conversaram  muito. Hoje, é como se ela fosse uma pessoa muito importante para Komaki e Kakeru, mesmo não sendo exatamente amigos. Vive tendo que "puxar a orelha" do namorado. Eles praticamente vivem juntos. Ela é chamada de "Anjo carnívero", já que adora carne.
" Mesmo assim, eu não quero ficar comparando quem é mais infeliz. Isso não importa. E mesmo que eu vença nessa comparação... Isso não vai me deixar mais feliz... Isso não vai trazê-los de volta." Nakao Komaki











Souma Akira

Pai de Akito e o antigo patriarca. Akira tinha uma saúde ruim e o fato de que faleceria algo já estava concebido. Dentre sua espectativa de morte e as milhões de pessoas hipócritas da família, ele se sentia solitário. Mas alguém ouviu seu choro silencioso e o entendeu. Akira se apaixonou e se casou. A família nunca aceitou a escolha do patriarca, mas ele realmente amava Ren. Então o fruto do amor deles nasceu. Akira se apegou muito a Akito, a criança especial. Acabou brigando com Ren, e faleceu assim. Sem se reconciliarem.
" Há muito, muito tempo, Deus falou aos animais: "Convido a todos para a festa que realizarei amanhã... Nenhum de vocês deverá se atrasar." E este Deus é você, Akito. A criança especial, a criança escolhida. A criança que nasceu para ser amada. Todos estávamos esperando por você. No seu futuro não haverá solidão ou medo. Só haverá o "imutável". E nada mais... A criança a quem foi prometida a eternidade. Ninguém... Ninguém nunca irá abandoná-la." Souma Akira 







~*

Pois é. Acabou finalmente. Após nossas cinco partes do grande post Fruits Basket, vocês já sabem bastante  e podem acompanhar a fanfic Como pegadas na neve... calmamente, entendendo quase tudo. Foi muito cansativo mas está tudo aí.

Ah, sobre ~*Apenas Juntos*~... Eu prometi trazer dois capítulos até o final do mês, mas fiquei tão preocupada com detalhes enquanto fazia o sexto capítulo que tive um bloqueio criativo. Pensando bem agora, não faz sentido eu tentar mudar o que sou e o que ~*Apenas Juntos*~ é. Irei acabar o sexto capítulo do meu jeito de sempre. Esperem mais um pouco. Acho que consigo trazer logo. 


Até o próximo post! (: 

Luz ~

O sol se pôs. Mas a lua não veio ao céu. E deixou toda a cidade em trevas. Em meio ao desespero que se instala, eu procuro seus olhos. Pois eu sei que só eles podem iluminar minha vida novamente. Mas eu não encontro sua luz. Onde você está? Estou com medo, muito medo. Medo de minha vida ficar negra e de nunca mais poder sentir sua presença suave. Apenas rezo para que a lua suba novamente para poder te procurar, já que seus olhos não brilhas mais para mim. 

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Quermesse do Templo Budista

Está chegando o mês de Agosto. E o que isso significa para nós, habitantes de Brasília?

Começa a Quermesse do Templo Budista Honpa Hongwanji de Brasília.

A Quermesse ocorre em todos os fins de semana de Agosto, e começa já no fim de semana que vem (31/07 e 01/08). Aconselho a irem. Começa às 18:00 e se encontra na 315/316 sul.

A tão famosa Quermesse dos brasilienses vem de uma antiga tradição dos japoneses: O-bon, o "dia dos finados" deles. Mas, ao contrário do que se pensa de um dia dos finados, é muito animada e cheia de música. O O-bon serve para as pessoas lembrarem com muita alegria do despertar propiciado pelo Buda e, ao mesmo tempo, dirigir gratidão aos ancestrais e a todos os falecidos.

Lá, você poderá experimentar um pouco da cultura orientall, com todas as comida, doces, artesanato e danças. Compareçam e não se arrependerão. Eu, mesma, me sinto renovada quando vou lá. Por algum motivo, aquele lugar me passa tranquilidade. Aproveitem e visitem o interior do templo ou dancem bon-odori e matsuri com a gente.

Visitem o site do Templo. Aproveitem e passe no Blog do Monge, onde o Monge Sato nos passa algumas palavras.

Até o próximo post! (:

Perfume: A história de um assassino

Recentemente, eu li o livro Perfume: A história de um assassino. Aqui irei postar
minha opinião sobre o livro de Patrick Süskund.

LET'S GOO! \o\                    

Para quem já teve a oportunidade de ver o filme, sabe que é uma história muito interessante e chamativa. Chamativa, digo, no estilo de ser uma história completamente diferente de outras sobre um assunto bem singular. E, vamos concordar, história com psicopatas sempre chamam a atenção do público. Por que será que existe tanta gente interessada na história sobre a Segunda Guerra Mundial? Enfim, o filme é muito bem feito e mostra com clareza a loucura que toma Jean-Baptiste. E ainda temos direito de Alan Rickman como Richis.

Ao contrário do filme, o livro se tornou extremamente monóto graças a abundância de detalhes. Sendo até uma leitura cansativa que me custou um mês, sendo que o livro tem apenas 263 páginas. Coisa para se ler em dois dias, e eu demorei um mês graças a fatiga vinda com tantos detalhes, ao meu ver, banais. Teve um capítulo inteiro em que só se falar sobre quais tipos de pessoas iria ver a execução do assassino. Passamos o livro inteiro conhecendo e entendendo os tipos de pessoas que haviam nessa época, não precisávamos perder tempo vendo isso de novo.

Apesar de tudo, terminou com uma leitura até agradável. Apreciei o livro mesmo sento cansativo. Se tiverem oportunidade (e força de vontade), leiam.

Até o próximo post! (:

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Okitegami - Despedida

16 de março. 05:30


Hoje, eu deixarei esta cidade.
O livro que eu peguei emprestado está em cima da mesa.
O suéter laranja é para minha irmãzinha.
O peixe precisa ser alimentado duas vezes ao dia.


Desculpe-me por ser egoísta e ter decidido tudo isso sozinha
Mas hoje era hora de ir.
Não ontem, e nem amanhã.


Aqui, eu sempre estive cercada por pessoas maravilhosas que me amavam
Não haverá cidade melhor ou igual a essa.
Eu estarei indo hoje. 

Eu tenho que ir antes que os sinos da igreja toquem. 
Cuidem-se, pessoal. 


16 de março. Nº3 South Wishbone 

Okitegami - Maaya Sakamoto

Eu fiz uma história baseada da música acima. Aconselho ouvi-la ao ler, para dar aquele clima. Ouça aqui.

Okitagami ~* Despedida 

Eu vivia numa cidade, por si só, gentil. Todos os dias, de manhã, eu saía para comprar pão, para o café da manhã. Durante a caminhada, desejava bom dia aos vizinhos e a pequena cidade. Sempre era muito bem atendida pelo padeiro, e voltava com pães quentinhos para dividir com minha simples família: minha melhor amiga e minha irmã mais nova.

Tínhamos uma convivência harmoniosa. Ao olhar de outros, tinha uma vida perfeita e invejável, mas faltava algo. Aquilo que desejei por anos e nunca admiti para ninguém. Eu estava apaixonada há anos pelo mesmo rapaz que sequer tinha idéia do que se passa pelos meus pensamentos.

Amor à primeira vista? Sim, foi isso. Talvez soe bem aos seus ouvidos, mas não aos meus. É mais uma daquelas coisas banais que atrapalham nossas vidas. Comigo nunca foi exceção. Nós nos conhecemos  quando ele se mudou para a cidade. Ele passou a morar na casa do outro lado da rua. Um dia, acabamos nos esbarrando na calçada. A bomba havia caído, não havia mais volta. Foi-se a paz de meus dias. Aproximei-me dele. Talvez... Do modo errado. O fato era que havíamos nos tornado grandes amigos. Como duas crianças que acabam de se conhecer na creche. Tornam-se inseparáveis.

Passaram-se semanas, meses e anos. Nossa relação resumia-se a pura e bela amizade. Acho que, para mim, aquilo bastava. Talvez não...  Um dia, a segunda bomba caiu. Ele, somente ele, ia se mudar.  Uma oportunidade para o futuro, quem sabe... Ele se foi. E eu continuava com meus sentimentos obscuros, guardados a sete chaves.

Novamente o tempo passou e fui obrigada a me adaptar sem sua presença. Dias comuns e vida comum. Acordar, comer, trabalhar, dormir. Sem aquela emoção de poder encontrá-lo pela rua, nessa cidade minúscula. Deprimida...? Eu, não. Só sentia uma vaga saudade. Não sou tão fraca para deixarem me derrubar.

Outro dia comum e um deja vú. Eu havia esbarrado em alguém, quando tentei me desculpar vislumbrei o impossível. Ele havia voltado. De repente, não era mais um dia comum. Conversando, veio a terceira e última bomba.

“Noivo...? Como assim, noivo? Semana que vem? Vai voltar a morar aqui após o casamento que será realizado aqui mesmo? Como? Eu ir?”

As lágrimas queriam fugir, mas fui forte. Eu tinha que ser.

A notícia do casamento se espalhou. Toda a cidade estava animada, enquanto a minha se esvaia. As pessoas perceberam minha desanimação e ficaram preocupadas, como gentis eram. Por favor, não se preocupem comigo.

O dia tão esperado por todos chegou. Acordei bem cedo. Eu tinha que ir, não podia mais ficar aqui. Não agüentaria, também.  Eu iria para longe, bem longe. Seguiria meu próprio caminho. Não precisava me preocupar com minha irmã. Ela já estava bem madura e tinha alguém de confiança ao seu lado.

Arrumei minha mala. Eu tinha que ir antes do começo do casamento. Escrevi uma breve carta e deixei sobre o balcão da cozinha.

“Para meus queridos amigos.”

Saí de casa. O Sol estava nascendo. Brilhando, como o costume. Seria um dia lindo. Que bom... Fui até a estação de trem e fui para onde ele não existisse.


Fim

Não se tornou o que eu queria, mas fico orgulhosa do resultado. Na verdade, o que eu imaginei era bem mais bonito que até me deu vontade de chorar. Enfim.. Está aí. Baseado na música Okitegami, da Maaya Sakamoto. 


And so the story ends. And again, it has started. 

Até o próximo post! (: 

sábado, 17 de julho de 2010

The X-files

Aqui está um post sobre uma das minhas séries favoritas: Arquivo X. Espero que gostem. E CUIDADO! Esse post pode contém spoilers! ò_ó

~*Arquivo X*~


Nome original: The X-files. (Arquivo X)
Quantidade de temporadas: 9 temporadas
Quantidade de episódios: 202 episódios
Gênero: Suspense, ficção científica, paranormal, terror, sobrenatural, aventura, drama.
Classificação etária: 14 anos
Criador: Chris Carter ( o CARA!)
Emissora de televisão original: Fox
Filmes: 2 - Arquivo X: O filme (The X-files: movie) e Arquivo X: Eu quero acreditar (The X-files: I want to believe)

~* Sobre o criador
Nasceu no dia 13 de outubro de 1956, em Bellflower, Califórnia. É formado em jornalismo pela Universidade do Estado da Califórnia. Antes de se tornar roterista de uma das mais famosas séries dos anos 90, ele era um simples jornalista de uma revista de surf. Sua carreira começou mesmo em 1985, nos estúdios da Walt Disney. A série Arquivo X foi criada em 1992, para a Fox. Além de ser o grande gênio por trás das aventuras dos Agente Mulder e Agente Scully, também é o grande gênio por trás da série dramática Millenium.



~* In the beginning*
A agente Dana Scully é recrutada para trabalhar com o Agente Fox Mulder, responsável pelos casos não-explicados denominados Arquivos X, com o objetivo inicial de invalidar as investigações e assim fechar o Arquivo X. Scully, então, se tornou o lado científico e cético dos Arquivo X, mostrando sempre o lado "possível" das coisas. Com o tempo, ela se torna não mais uma espiã mas sim, uma verdadeira parceira que protege tão fielmente os arquivos como seu parceiro, Mulder.



~* Trust no one
Fox William Mulder
Interpretado por David Duchovny. Mulder se formou em Psicologia na Universidade de Oxford. Depois ingressou na academia de treinamento no Quantico. Mais tarde, foi desginado para a Unidade de Crimes Violentos. Após fazer a regressão hipnótica com o Dr. Heitz, começou a se interessar por outra área no FBI, os Arquivos X. Tornando-se o Spooky Mulder (spooky=assombrado). Não gosta de ser chamado de Fox e dorme no sofá da sala, já que ele não tem quarto, esquece com frequência o aniversário da parceira. Tem a tendência de fazer loucuras, como ir atrás de um transatlântico que sumiu durante a Segunda Guerra no Triângulo das Bermudas.


Dana Katherine Scully
Interpretada por Gilian Anderson. Scully teve sua graduação em Física e Medicina. Como uma cientista, cree fielmente na razão e na ciência, sendo extremamente cética quanto as teorias de seu parceiro. OVNIS, aliens, conspirações governamentais são apenas frutos de mentes imaginativas e que, na realidade, não existem. Porém o tempo vai provando o contrário. Com o passar dos anos, Scully presencia várias e várias provas. Mesmo assim, sempre busca o lado científico de tudo, formando um equilíbrio entre ela e Mulder. Seus pais se recusavam a aceitar que ela trocou uma carreira como médica, pelas várias aventuras vividas no FBI. Ela já foi abduzida na segunda temporada, o que trouxe vários perigos mais tarde. Encontrou um dispositivo no seu corpo, quando o tirou ficou com cancêr e achou, por acaso, uma menininha que, pelo DNA, é sua filha. 

C.G.B Spender
Interpretado por William B. Davis. O famoso Cigarette Smoking Man, ou, para os brasileiros, Canceroso. Como podemos falar...? Ele sempre está envolvido. O Canceroso já está presente na vida de Fox Mulder, desde que este tinha seus poucos anos de idade. Há algumas teorias de que ele é até o pai verdadeiro de Mulder. O pai de Spender era um espião soviético, e foi morto na cadeira elétrica, e sua mãe, ironicamente, morreu de cancêr no pulmão quando ele era bem novo. Foi recrutado como "matador", quando jovem. Na série, ele foi responsável pela morte de Kennedy e Luther King. Conhece o pai de Mulder desde de antes disso, e trabalhou com ele em "trabalhos ocultos". Na verdade, ele sempre foi um garoto inteligente que lia bastante. Já tentou várias vezes se tornar um escritor e largar a vida de "negar tudo". Teve um filho, Jeffrey Spender, com a paciente X, Cassandra. Porém sempre invejou o filho de Bill Mulder.

Alguns que não vale a pena falar muito...







Frohike, Byers and Langly.
Da direita para a esquerda. Amigos de Mulder que publicam uma revista sobre fenômenos não-explicados. Uma grande fonte de informação para Mulder e Scully.









Walter Skinner
Diretor-assistente. Parecia estar do outro lado, mas, de repente, começou a ajudar e a apoiar Mulder e Scully.








Cassandra Spender
Ex-esposa de C.G.B. Spender. A Pacinte X. Foi abduzida várias vezes. Era para ser o primeiro híbrido, dando início a colonização.






Jeffrey Spender
Filho de Cassandra e C.G.B. Spender. É um agente do FBI, assim como Scully e Mulder. Após os Arquivos X serem incendiados, ficou encarregados deles. Foi morto por seu pai, na sexta temporada.







Samantha Ann Mulder
Irmã de Mulder, desaparecida.



~* Believe the lie
Mulder nunca soube ao certo quem ou o que fez sua irmã desaparecer e não havia nenhuma pista para ajudar a desvendar esse mistério. Foi então que Mulder buscou o Dr. Heitz que fez a regressão hipnótica nele, fazendo-o voltar àquela noite. Vendo aquilo, começou a acreditar que sua irmã havia sido abduzida. Com isso, Mulder foi atrás dos Arquivos X.


~*I want to believe
Arquivo X: Eu quero acreditar foi lançado em 2008, e se passa supostamente 6 após aos acontecimentos do fim da série. O filme foi escrito pelo próprio Chris Carter, mas não foi o esperado, ao meu ver. Certo, eu não vi Arquivo X inteiro ainda, falta-me duas temporadas, mas achei o tema do filme em si fraco. Era um caso extremamente típico, envolvendo experiências com seres humanos. Normal como qualquer episódio de Arquivo X. Mas o meu ponto é o título inapropriado.

A primeira aparição da frase "Eu quero acreditar" foi durante o episódio Elo de Ligação, da 1ª temporada. No fim do episódio, mostra a agente Scully ouvindo as fitas que continham a regressão hipnótica de Mulder. O diálogo era, basicamente, assim:

(...)
Mulder: Eu não consigo, não posso me mexer.
Dr. Heitz: Você está com medo?
Mulder: Eu deveria, mas não.
Dr. Heitz: Por que?
Mulder: Por causa da voz.
Dr. Heitz: Voz? Que voz?
Mulder: A voz na minha cabeça. Fala que eu não preciso me preocupar, que ela não será machucada e um dia irá voltar. (n/Gii: referindo-se a irmã do Mulder)
Dr. Heitz: Você acredita na voz?
Mulder: Eu quero acreditar.

O diálogo não é exatamente assim, mas a essência está aí. Então... A frase "Eu quero acreditar" é diretamente ligada a Samantha e aos aliens. Para mim, essa frase tem um significado profundo em toda a série e não acho que é adequado para o filme em si. Não sei como terminou a série, não sei se eles desvendaram o caso de Samantha ou se a verdade foi exposta. Se sim, o que acho imporvável, ainda é inaceitável para mim o uso dela no contexto. Se não, mais um motivo para não usá-la. Não é citado as antigas conspirações governamentais, os aliens ou Samantha, tornando-se um típico episódio da série, com apenas fenômenos não-explicados.

Eu recomendo, em vez de assitir o filme, assistir um daqueles episódio com duas parte que vai ter a mesma duração e muito mais emoção. De quebra, aí vai uma lista dos meus episódios favoritos que recomendo verem, se interessados...

~*Believe to Understand
1ª temporada:
- Piloto (Pilot)
- Assassino imortal (Squeeze)
- Elo de Ligação (Conduit)
- Caçada Sangrenta (Fallen Angel)
- Projeto Litchfield (Eve)
- O Homem que Não Queria Morrer (Young at Heart)
- O Homem dos Milagres (The Miracle Man)
- Eugene Tooms Volta a Atacar (Tooms)
- Jogo de Gato e Rato (The Erlenmeyer Flask)
2ª temporada
- Homenzinhos Verdes (Little Green Men)
- Duane Barry - parte 1 (Duane Barry)
- A Ascensão - parte 2 (Ascension)
- Por um fio - parte 3 (One Breath)
- Museu Vermelho (Red Museum)
- Aubrey (Aubrey)
- A Colônia - parte 1 (Colony)
- Fim de Jogo - parte 2 (End Game)
- Os Calusari (The Calusari)
- Anasazi - parte 1 (Anasazi)
3ª temporada
- O Caminho da Cura - parte 2 (The Blessing Way)
- Operação Clipe de Papel - parte 3 (Paper Clip)
- Tímido Demais (2shy)
- O Passeio (The Walk)
- Revelações (Revelations)
- A Morte Vem do Espaço (Syzygy)
- O Mistério do Piper Maru I (Piper Maru)
- O Mistério do Piper Maru II (Apocrypha)
- O Monstro do Lago (Quagmire)
- Grampeados (Wetwired)
- O Milagre - parte 1 (Talitha Cumi)
4ª temporada
- Procura Incessante - parte 2 (Herrenvolk)
- Inquietação (Unruhe)
- O Campo Onde Eu Morri (The Field Where I Died)
- Meditações Sobre o Canceroso (Musings of a Cigarette Smoking Man)
- O Mundo Gira (El Mundo Gira)
- O Homem do Câncer (Leonard Betts)
- Nunca Mais (Never Again)
- Lapso de Tempo - parte 1 (Tempus Fugit)
- Lapso de Tempo - parte 2 (Max)
- Insignificância (Small Potatoes)
- Elegia (Elegy)
- Demônios (Demons)
5ª temporada
- Suspeitos Incomuns (Unusual Suspects)
- Prometeu Pós-Moderno (The Post-Modern Prometheus)
- Surpresa no Natal - parte 1 (Christmas Carol)
- Emily - parte 2 (Emily)
- Caça à Raposa (Kitsunegari)
- Feitiço (Chinga)
- Vampiros (Bad Blood)
- A Paciente X - parte 1 (Patient X)
- A Paciente X - parte 2 (The Red and The Black)
- Simpatizantes (Travelers)
- O Serafim (All Souls)
- O Fim (The End)
6ª temporada
- O Príncipio (The Beginning)
- Dirija! (Drive!)
- Triângulo (Triangle)
- A Terra dos Sonhos - parte 1 (Dreamland)
- A Terra dos Sonhos - parte 2 (Dreamland II)
- Como os Fantasmas Estragaram o Natal (How the Ghosts Stole Christmas)
- Tithonus (Tithonus)
- Dois Pais - parte 1 (Two Fathers)
- Um Filho - parte 2 (One son)
- Segunda-Feira (Monday)
- Arcadia (Arcadia)
- Milagro (Milagro)
- O Sobrenatural (The Unnatural)
- O Trio Inseparável (Three of Kind)
- Biogenesis Final - parte 1 (Biogenesis)

Desculpe-me pelo tamanho da lista, mas eu tentei diminuir ao máximo. Esse foi o resultado. o_o'


*Eu fiz uma brincadeira com o primeiro título, lá em cima. Eu escrevi in the beginning. Foi um trocadilho meu com a frase que aparece no episódio O Sobrenatural da sexta temporada: "in the big inning". Os outros títulos também são de episódios: Trust no One é do Jogo de Gato e Rato da primeira temporada, Believe the Lie é do A Maior das Mentiras - parte 1 da quarta temporada, I want to believe é a frase que aparece no tradicional poster no Mulder, Believe to Understand é do Libertação - parte 2 da sétima temporada.
*Quase todas as informações são de meu conhecimento. Informações adicionais tiradas do Wikipédia.

Lembre-se: A verdade ainda está lá fora.

Até o próximo post! (:

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Capítulo 6 - ~* Apenas Juntos *~

Capítulo 6 - Amigos.

O outono se foi e o frio inverno havia adentrado nossas cidades, nossas ruas, nossas casas, nossos corpos. As coisas continuaram a fluir normalmente: eu lutando para fazer os trabalhos da faculdade, Aiko me perturbando durante os intervalos, Yuki sempre estava por perto para dar um puxão de orelha em uma das duas e Kakyou continuava a me buscar para almoçarmos juntos. Algumas vezes até almoçamos os quatro juntos. Sempre era muito divertido, já que Aiko ficava fazendo suas várias piadinhas com Yuki e Kakyou. Na verdade, acho que eles não gostavam muito já que eram a piada.

Era um Domingo, e estávamos todos na minha casa para assistir um filme enquanto nos aquecíamos num kotatsu e tomávamos chocolate quente. Yuki e Kakyou estavam sentados no kotatsu, ambos quietos e absortos em seus próprios pensamentos, Aiko estava mexendo freneticamente no monte de filmes que havia trazido, indecisa, e eu estava na cozinha cortando o chocolate. Até que o telefone toca.

- <....>-chan! TELEFOOONE! - escutei Aiko gritando.

Entrei na sala de estar, esfregando uma mão contra a outra, por causa do frio e falei:

-Que incrível! Você não atendeu o telefone por conta própria...

- Estou ocupada tentando escolher algum filme. - disse, com um tom de desespero.

Atendi o telefone, como sempre. E a primeira coisa que ouvi foi a voz rouca de meu pai.

- <....>, filha.

- Ah, olá, pai. - senti os olhares de Aiko e Yuki nas minhas costas.

- Faz tempo que não liga, já se esqueceu de sua mãe que está doente? - falou, rude.

- Não. Apenas estou ocupada com a faculdade, sabe?

- Hunf! - falou meu pai, com um pouco de desgosto. - Ainda está fazendo o mesmo curso?

- Pai, espero que não tenha ligado apenas para isso. - falei com a voz alterada. - De qualquer modo, como vai a mamãe?

- Vai vem, vai bem. Anda um pouco indisposta com o clima frio, mas está bem.

Permaneceu o silêncio entre nós. Fazia anos que eu não tinha uma conversa decente com meu pai, e isso não mudaria hoje.

- Bem, vou cuidar da sua mãe.

- Mande um abraço para ela por mim.

- Claro, claro. - e desligou.

Virei-me para as pessoas na sala e todos os olhares se concentravam em mim, mesmo Kakyou, que até então estava com o rosto apoiado na mão, havia posicionado as mão sobre a mesa e me observando, meio confuso. Tentei forçar um sorriso.

- Haha, é melhor eu acabar de fazer o chocolate. - voltei para a cozinha, tentando não demonstrar fraqueza pelo olhar.

Parei em frente ao balcão e respirei fundo. Meu pai nunca havia mostrado respeito quanto à minha escolha de curso e instituição. Fazer Letras em uma cidade pequena como essa foi como uma desonra para ele. Mas essa foi minha escolha, meu sonho. Eu queria me tornar uma escritora e nada iria me impedir. Algumas lágrimas escaparam e caíram sobre o balcão. Escutei alguém entrando pela porta da cozinha e tentei limpar meus olhos. Virei-me para encarar a pessoa, achando que era Aiko ou Kakyou, mas, para minha surpresa, era Yuki, com uma cara preocupada.

- <....>... - falou estendendo a mão, tentando me alcançar.

Deve ter sido a primeira vez que Yuki me chamou apenas de <....>, sem utilizar o -san. O que me deixou feliz, e me fez chorar ainda mais.

- Você me chamou de <....>! - falei, limpando as lágrimas de meu rosto.

- Isso é hora para chorar por um motivo desses...? - falou sorrindo, com um sorriso que poderia até transformar a mais sombria noite em dia. Ele se aproximou de mim, e me abraçou delicadamente com um dos seus braços, enquanto eu limpava meu rosto molhado.

Passamos um breve momento assim, até que afastei-me dele e falei:

- Então... Vamos fazer o chocolate, já que não vai ser feito sozinho!

Preparamos o chocolate quente rapidamente e entramos na sala com as bandejas. Aiko estava sentada no kotatsu, aparentemente conversando com Kakyou. Aproximei-me e entreguei uma xícara para cada, falando:

- Estejam preparados! Esse vai ser o melhor chocolate que vocês vão tomar na vida! Afinal foi feito por minha pessoa! - soltei uma risada.

- Tenho certeza que sim. - falou Kakyou, sorrindo serenamente.

- Claro que sim! <....>-chan é a melhor "fazedora" de chocolate quente do universoooo! - falou Aiko, entusiasmada.

Sentei-me no kotatsu, assim como Yuki.

- Então, já escolheu o filme?

Ela virou a cara, frustrada e falou:

- Eu não consegui decidir o filme então o bonitão escolheu.

- Nossa, Aiko! Precisa de ajuda até para escolher um filme. Daqui a pouco vai até precisar de ajuda para tomar banho. Não peça isso para mim, hein!

Todos nós começamos a rir, mesmo Aiko. De repente, pareceu que o clima havia se tornado mais leve e confortável. Parei para observar os três rindo. Era uma imagem bonita e suave, um momento precioso que estaria gravado em mim. Por um breve momento tive novamente uma nova vontade de chorar. Eu tenho amigos, amigos que me apoiam, que brigam, que riem, que brincam, simplesmente amigos. Involuntariamente, um sorriso se formou em meu rosto e fiquei apenas observando seus rostos alegres. Quando finalmente pararam de rir, observaram meu rosto sorridente.

- Hey, <....>-chan! Volta para a Terra que temos que ver um filme!

- Sim, realmente! E que filme vamos ver?

Kakyou me passou a capa. Minha cara foi indescritível. Era o filme Ursinhos Carinhosos: Viagem à Terra das Brincadeiras, um desenho infantil famoso na década passada no ocidente.

- Você está brincando comigo, né? Por acaso... Por que diabos você trouxe o filme dos Ursinhos Carinhosos, Aiko? E por que você escolheu logo esse filme, Kakyou?

Ele riu e ela corou um pouco.

- Ah, sei lá! Me dá isso aqui! - e pegou o dvd de minhas mãos.

- Deixe-me ver os filmes, então. - pedi.

Ela me passou a torre de filmes e comecei a procurar algum. Eram cada filme mais estranho que o outro: A história dos pés fedidos, Martha e a chuva de prata, Mãe de Alice no País das Maravilhas...

- Realmente. É cada filme estranho...

- Por que você acha que eu escolhi o dos Ursinhos Carinhosos?

- Ai, que legal! Tem até o filme do Digimon. Quando nova via direto na televisão.

- Eu sei, é um clássico. - disse Aiko.

- Ah. Já sei vamos ver esse! - e mostrei a capa.

Era um filme de terror intitulado Os fantasmas de Rue Madeline. Os três levantaram uma das sombrancelhas e falaram em uníssono:

- Você vai ficar morrendo de medo.

- Vou, não! Eu juro!

- Sei, da última vez que vimos um filme de terror, você se escondeu debaixo do kotatsu. - falou Yuki.

- Como isso é possível? - perguntou Kakyou.

- Não queira saber! Acredite em mim. - respondeu Aiko.

- Ah! Daquela vez foi diferente! Vamos ver, vamos ver! Tenho certeza que não vai acontecer de novo.

- Okay, se você insiste tanto. - e Yuki colocou o dvd no aparelho.

O filme começou e ficamos observando as imagens em silêncio. Passava-se na França, século XVIII, e contava a história sobre uma rua escura que era assombrada pelos fantasmas das mulheres que foram queimadas há muitos e muitos anos atrás e que continuavam nesse plano para amaldiçoar e assombrar homens e qualquer pessoa que estivesse ligada a madeira ou fogo. Achei a história um pouco sem sentido, mas ainda assim era um filme assustador, com todos aqueles efeitos. Uma vez ou outra, pulava de susto fazendo com que chamasse a atenção dos demais, mas nada sério. Ainda.

Absorta em uma cena onde um fantasma estava correndo atrás de uma mulher que segurava uma tocha, senti algo passeando na minha perna.

- Aiko, pare de roçar minha perna. Este truque já é velho.

- Mas eu não estou roçando sua perna. - falou, com a sinceridade em seu olhos.

- AAAH! -gritei - É O FANTASMA! - e me levantei, desesperada.

Kakyou deitou-se no chão rindo como uma criança. Olhei para ele horrorizada, assim como Aiko e Yuki.

- Nossa! Foi TÃO engraçado! - falou, entre risos. - Eu não consigo respirar...

Ninguém conseguia reagir àquele ato tão brincalhão e tão maroto feito por Kakyou. Kakyou, o sério, o quieto, o pensativo... tinha me pregado uma peça. Ele parou de rir aos poucos e falou:

- Que foi? Posso me divertir também, não?

- Claro que pode... Mas foi muito maldoso! - falei, fingindo estar chateada.

- Ah, foi uma brincadeira, <....>. Você também faz brincadeiras... - ele se levantou e aproximou-se de mim.

- Sim, faço mesmo. - tirei a tiara que estava usando e coloquei na cabeça de Kakyou.

- Hey, isso não vale.

- Bonitão, olha para cá. - Aiko estava com o celular aberto, pronta para tirar uma foto e tirou.

Fomos ver a foto e mostrava ele usando a tiara e com a mão estendida, numa tentativa de tirar o celular de Aiko, enquanto eu estava atrás rindo. Kakyou mostrava uma cara zangada por causa da foto, mas eu sabia que ele estava se divertindo. Ele tirou a tiara da cabeça e colocou de volta na minha cabeça.

- Esse é seu lugar. - sorriu. - Pelo menos, não era o chapéu de sua avó.

- Ah, é mesmo. Ele. - corri até o quarto e peguei o chapéu. Porém, ao invés de colocar nele, preferi colocar em Yuki que de bom grado tirou uma foto com o penoso chapéu.

Esquecemos do filme e começamos a tirar fotos idiotas. Fiz uma maquiagem bem... índio na Aiko e ela começou a correr pela casa, batendo com a mão na boca. Parecíamos criança em dia de festa. O dia não poderia ter sido melhor, até conseguimos deixar Kakyou e Yuki mais soltos. Sim, essa é uma vitória da qual vou me orgulhar por toda eternidade.

Quando o Sol começava a se pôr, Aiko e Yuki de despediram de nós e se retiraram. Estava eu e Kakyou conversando em frente a minha casa.

- É sério! - falou, Kakyou. - Se um dia você mostrar aquelas fotos para alguém, eu vou negar piamente que isso nunca aconteceu e que é apenas uma montagem estúpida... Não! Vou até negar que te conheço!

- Pode deixar, não irei mostrar para ninguém. - falei, rindo. - Ah, olha! - apontei para o céu, acima de nós.

Era um pequeno floco de neve, que estava sendo seguido por milhares e milhares de outros.

- A primeira neve da estação... - falou vagarosamente, como se estivesse maravilhado.

- Tão bonito...  - juntei as mãos e abri em forma de 'cuia' com a tentativa de capturar alguns flocos de neve. Então desviei meu olhos dos flocos de neve e olhei para Kakyou que parecia estar me observando por um bom tempo com um sorriso no rosto.

- Bem... Vou indo. -e desceu as escadas que davam para a calçada.

Desci junto, mas tropecei no penúltimo degrau e caí em cima de Kakyou que estava na minha frente. Acabamos deitados no chão.

- Nossa! Desculpe-me. Eu tropecei. - falei tentando me desculpar.

- Ai! Essa doeu... - falou e abriu os olhos que até então estavam fechados por causa da dor.

Oh, não! Aqueles olhos, aqueles belos olhos, como mel, e tão doce quanto, que desde a primeira que os vi me amaldiçoou e perseguiu, invadiu meu sonhos e perturbou minha vida, entretanto, mesmo assim, por que eu amava tanto aqueles olhos a ponto de nunca querer esquecer eles e poder admirá-los pelo resto dos dias? Tentei desviar dos olhos mas prestei atenção em seus lábios. Tão ternos e sedutores, agora arroxeados por causa do frio que nos atacava. Eu queria tê-los, possuí-los, saboreá-los, penetrar naquelas portas cheias de segredo... De repente, sem meu consentimento, meu corpo tentou diminuir a distância entre seus lábios e meus.

Quando estava a poucos centímetros de sua boca, percebi o que iria se desenrolar caso eu continuasse com aquilo. Meu Deus! Lá estava eu, na calçada, em frente a minha casa, em cima de um rapaz e quase beijando-o.

- Ah... er... Acho melhor eu sair de cima de você. Afinal, devo ser pesada. - tentei disfarçar.

Levantei-me , rindo e em seguida, ele fez o mesmo.

- Na verdade, não... - falou normalmente enquanto batia no casaco para tirar a neve. - Já vou indo, então. Até mais, <....>.

- Tchau, Kakyou. - acenei para suas costas.

Entrei em casa e fui tomar um belo de um banho.

"O que eu estava fazendo?"

~*

Creio que foi isso. Desculpe-me pela demora. Queria um capítulo espetacular que contivesse algum drama adicional a história. E tive a ideia de ela não se dar bem com o pai a pouco tempo. Ah, sim. Ando com alguns problemas. com a <....>. Acho que a personalidade dela está se tornando um pouco contraditória, não? Bem, deixe seus comentários sobre o que acharam desse capítulo. Sim! Conseguimos os comentários de volta, graças a Pocká.  Ainda temos que resolver algumas coisas mas vamos devagar. Além disso, não tenho o dom de descrever as cenas românticas ou qualquer outro tipo de cena, então ainda estou em fase iniciante quanto a isso. Dei o melhor de mim nesse capítulo e não acho que ficou tão ruim, pelo menos, eu gostei. Por favor, leia. Fiz com muito carinho

Vocabulário.
kotatsu - Consiste em um tipo de mesa baixa (para que caibam as pernas das pessoas sentadas À volta) com um pequeno aquecedor embutido no centro, voltado para baixo, e um cobertor grosso "lacrando" a mesa pelos quatro lados para impedir que o ar quente escape.
-san - Pronome de tratamento utilizado como sufixo. Equivalente ao senhor/senhora/senhorita.
-chan - Pronome de tratamento utilizado como sufixo. Demonstra informalidade e intimidade.
 Ursinhos Carinhosos: Viagem à Terra das Brincadeiras - Desenho infantil criado em 1981. Direitos autorais: Walt Disney Pictures.
A história dos pés fedidosMartha e a chuva de prataMãe de Alice no País das Maravilhas,Os fantasmas de Rue Madeline - Filmes fictícios, com nomes criados por mim.
Digimon - Anime que passou por muito tempo na televisão brasileira. Criado por Aki Maita. Direitos autorais: Bandai Co., Ltd.

Até o próximo post! (:

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Fruits Basket (Parte 4)

CUIDADO! Este post pode conter spoilers.

















Uotani Arisa 
Uma das melhores amigas de Tohru. Arisa conheceu Tohru durante o ginasial. Nesse tempo, ela ainda era uma delinquente, porém ela tinha um ídolo. E esse ídolo era ninguém menos que Honda Kyoko, a Borboleta Escalarte. Um dia, quando conversava com suas companheiras de gangue, descobriu que a Borboleta havia uma filha que estudava no seu colégio. No outro dia, foi até a escola para procurar a filha de Kyoko. Quando finalmente conheceu-a não acreditou. A filha da grande Borboleta Escalarte era uma menina estranha que falava de um jeito engraçado. Mesmo assim, Tohru a convidou para ir até sua casa e conhecer sua mãe. Mas, ao conhecê-la, sua idolatria ruiu como um castelo de areia. Kyoko havia se tornado uma mãe babona. Decepcionada e com raiva, saiu da casa delas. Durante a fuga de uma briga, Arisa encontrou novamente Tohru que ajudou-a se esconder. Com seu jeito singelo, ela conseguiu aliviar o coração solitário de Arisa. Assim, ela começou a frequentar a casa das duas e a escola também. Para ela, Tohru havia se tornado uma grande amiga e, querendo preservar essa amizade, decidiu sair de sua gangue. Mas não era tão simples. Ela seria esmurrada até não conseguir mais se levantar, porém Kyoko a salvou quando começaram  a esmurrá-la. No 1º ano do colegial, Kyoko faleceu e deixou uma grande tristeza no coração de Uotani, assim como todos seus ensinamentos.

"É claro que não me sinto à vontade aqui... Eu não sei o que é isso. Não conheço este clima. Nunca conheci... É por isso que me senti afastada, me senti tão deslocada. Mas, mesmo que eu conhecesse, eu diria que ele não é meu pai e desejaria que ele morresse. Diria sem hesitar. Sem dó alguma. Mesmo que o vagabundo me esperasse em casa com o jantar na mesa, eu diria que o jantar tava horrível ou que jamais voltaria pra casa. Diria sem nenhum remorso. Que diferença faz se ele me espera ou não? O que muda, hein? Não há diferença alguma, há? Então devo estar enganada. Por que me sinto assim? Seria inveja dela? Vontade de ter uma família? O entardecer da cidade. O cheiro do jantar sendo preparado, as primeiras luzes acendendo nas casas. Um lugar para ir depois de se despedir dos amigos. Alguém que te espera. Alguém que sorri com carinho e que te espera... Será... será que... eu me sentia sozinha? Muito tempo. Me senti sozinha por muito tempo. Será que tudo que fiz até hoje foi por causa de solidão? Eu procurava aqueles momentos... aqueles momentos sem importância, mas que são tão preciosos..." Uotani Arisa










Hanajima Saki
A outra melhor amiga de Tohru. Saki possui poderes estranhos, demominados "ondas mentais" que permitem ela receber os pensamentos das outras pessoas e transmitir os seus próprios, além de outros desconhecidos. Quando nova não conseguia controlar esses poderes. Ela ouvia as vozes dos pensamentos das outras ao seu redor e aquilo era sufocante. Por isso, ela sempre andava de cabeça baixa, com objetivo de anular as vozes ensurdecedoras. Sua atitude assustava as outras crianças, então eles evitavam aproximar-se dela e a chamavam de "bruxa". Um dia, alguns garotos forçaram-na a comer uma lagarta, alegando que as bruxas comiam lagartas. Saki ficou tão furiosa que, sem querer, quase matou um dos garotos com suas ondas. Ela se sentiu muito culpada depois, e decidiu a vestir apenas preto, o que afastou mais ainda as pessoas. Seus pais, preocupados com a situação da filha, decidiram-se mudar para um novo ambiente, um novo lugar. Porém, mesmo num novo lugar, ela mantinha-se isolada e ninguém se atrevia a aproximar-se, a não ser uma dupla de garotas estranhas: Tohru e Arisa. Elas se aproximaram dela e ela finalmente descobriu o que era a felicidade. Mas elas acabaram descobrindo a verdade sobre seu passado. Ela tentou se afastar delas mas Arisa e Tohru não ligavam para os poderes que ela detinha e insistiram que ela continuasse próxima. Ela cedeu, afinal havia se apegada às duas. Com o tempo, ela também aprendeu a controlar seus poderes. Gosta de comer e sente uma admiração pelo pai adotivo de Kyo, Souma Kazuma. Gosta tanto de Tohru que, às vezes, até sente ciúmes.

"Naquela época, o pôr-do-sol era de uma cor muito triste. Tão triste que até me fazia tremer. Que estranho... De uma hora para outra o pôr-do-sol ficou mais alegre. Só porque a sombra que se estendia não era mais solitária. Essa era a única diferença." Hanajima Saki 









Souma Kazuma
Mais conhecido como "Mestre", esse é o pai adotivo do Kyo. O avô do senhor "Mestre" era o antigo possuído pelo gato, mas, na realidade, ele nem o conhecia. Só o viu uma vez. E não foi muito educado: ensinou que ele era "maldito". Mesmo assim, seu avô o perdoou e sorriu gentilmente. Kazuma cresceu, seu avô se foi, e ele entendeu o quanto tinha sido cruel no passado. Então Kyo nasceu, e foi obrigado a conviver no mesmo ambiente em que o ex-possuído gato viveu: crueldade, medo, ódio. Quando a mãe de Kyo faleceu e o pai desistiu de criá-lo, Kazuma adotou-o com a tentativa de compensar seus erros no passado. Entretanto Kyo entrou em seu coração e Kazuma começou a desejar apenas sua felicidade, se tornou um verdadeiro pai. Agora, ele se tornou um típico pai coruja que só pensa em seu querido filho.
"Mesmo assim, mesmo que ela não esteja aqui agora, ela voltará. Não importa o quanto você fuje e pisoteie. Assim como o desespero sempre voltará a nos atormentar. A esperança sempre nos encontrará novamente. De novo e de novo... Repetidamente, ela voltará a florescer." Souma Kazuma






Manabe Kakeru 
A legítima panela voadora (Ma - legítimo, Nabe - panela, Kakeru - voar). O irresponsável vice-presidente do Grêmio Estudantil. Ele é despreocupado com a vida, preguiçoso, adora seriados de super sentai e é estupidamente apaixonado por sua namorada, Komaki. Pode ser considerado o melhor amigo de Yuki, ele considera Yuki seu mestre. Apesar de ter um espírito livre e espontâneo, quando novo ele era muito sério e quieto, graças à sua família que o pressionava. Sua família sofre de um caso de herança: ele é filho mais velho, mas de um romance extra-conjugal, enquanto a filha da esposa é mais nova, Machi. Assim, as mães começaram a brigar sobre o verdadeiro herdeiro. Quando Kakeru cresceu e percebeu o quanto aquilo era injusto com ele. Fez com que sua mãe desistisse da herança. Pouco tempo depois, passou por mais uma complicação. O pai de sua namorada faleceu em um acidente de carro. E, para surpresa de todos, era o mesmo acidente da Dona Kyoko. No dia do funeral, ele se encontrou com Tohru e brigou com ela por parecer que ela estava mais infeliz que a Komaki. Mais tarde, percebeu o quanto foi idiota por isso quando sua namorada o repreendeu. Quando ele entrou no Coégio Kaibara, reencontrou com Tohru que nem se lembrava dele. Porém, num dia, ela se lembrou e se desculpou. A essa altura, Kakeru já não tinha mais raiva e tudo continuou bem e ele começou a ser mais gentil com ela, também com a ajuda de Yuki. Venera o Ayame e torce para Machi e Yuki ficarem juntos.
"Para conseguir algo ou poder compreendê-la, talvez seja necessário deixar pra trás outras coisas. Sempre. Apesar disso ser triste. Eu queria muito poder enxergar as coisas da mesma forma. Mesmo que fosse só um pouco, queria entedê-la. Se não o fizesse que sentindo faria eu estar ao lado dela? Será que, enfim, eu consegui? Será que estou mais próximo de você? Para chegar até aqui, acabei pisoteando várias coisas. Ferindo você, magoando a Komaki, machucando o Yuki... Há sentimentos que só compreendo depois de ter passado por essas frases. Depois de ter passado por essas fases. Depois de tanto errar consegui chegar até aqui. Enfim. Mas, mesmo assim, ainda falta muito... Se vou continuar a machucar as pessoas, na tentativa de entender seus sentimentos, se esse aprendizado é inevitável então, ao menos, quero poder ser gentil com todos. Quero retribuir, quero que sejam retribuídos muito mais vezes... Que o número de sorrisos que ganhei de vocês." Manabe Kakeru











Kuragi Machi
A tesoureira do Grêmio Estudantil, e meia-irmã de Kakeru, Kuragi Machi. Muita quieta, e tem ma terrível mania de derrubar caixas de giz, materiais escolares, e bagunçar tudo. Todos do Grêmio achavam isso muito estranho. Yuki descobriu o motivo por Kakeru. Ela sofreu a mesma pressão que seu irmão quando pequena. Ela tinha que tentar ao máximo ser perfeita e, depois de tanto tentar, de se esforçar, ela foi abandonada pela mãe que falou que ela era uma "falha". E assim ela tomou uma aversão por coisas perfeitas. Além de ter sido acusada pela sua família de tentar matar seu irmão mais novo mas, na verdade, ela só tentava protegê-lo. Apaixonou-se pelo Yuki com o tempo, enquanto ele oferecia-lhe ajuda e aconselhava-a, mesmo sem perceber.
"A Primavera está chegando. No entanto, hoje nevou. Eu não gosto de ver a neve se acumulando. Aquela camada branca e uniforme cobrindo tudo, a perfeição alva se estendendo inequivocadamente pelo infinitio é insuportável!" Kuragi Machi











Souma Ren
A tão odiosa mãe de Akito. Era uma das empregadas da sede da família Souma, e se apaixonou pelo antigo patriarca, Souma Akira. Ela reconheceu a solidão que o patriarca sentia e ele se apaixonou por ela. Toda a família foi contra, mas, mesmo assim, eles se casaram. Eles se amavam muito, e com o tempo Akito foi concebida. Quando ela nasceu, todos ficaram muito felizes, propagaram uma felicidade doentia. Entretanto a pessoa que mais se apegou a Akito foi Akira, provocando um as chamas do ciúme em Ren, que se recusava a até tocar em Akito, a criança amada por todos. O tempo passou, e o patriarca faleceu. E, cada vez mais, ela se tornava mais desequilibrada. 
"Sente-se só, não é? Só e com medo. Medo de morrer na solidão. Um medo despercebido pelos outros. Mas não por mim. Eu o compreendo. Dê-me toda dor que carrega dentro de si... Apenas saiba que eu te amo..." Souma Ren











Honda Katsuya 
Pai de Tohru. Quando novo, era uma criança ranzinza graças a criação rígida de seu pai, o que formou uma barreira entre eles, que diminui após o falecimento de sua mãe. Conheceu a Kyoko na escola onde fazia estágio, que por acaso, era a escola onde ela estudava. Assim que viu a solidão de Kyoko, se apaixonou. Ele preferiu esperar até ela concluir o ginásio. No dia, ele foi até a casa dela e falou com a família dela que estava expulsando-a de casa. Eles tiveram um casamento simples, porém a família Honda era contra esse casamento a não ser o pai dele, por incrível que pareça. Com o tempo, seu maior tesouro nasceu: Tohru. Ele se mostrou um pai doce e cuidadoso. Em uma viagem de trabalho, ele pegou uma gripe que se complicou e provocou o falecimento dele, provocando uma terrível dor para Kyoko. 
"Se você está bem consciente de que esta criança é um ser humano livre esteja certa de que será uma ótima mãe. Somos humanos como nosso filho e por ele jamais devemos nos esquecer de cada gesto que nos dá alegria. De cada palavra que nos machuca. Vamos lhe dar muito carinho. Tocá-lo, ouvir suas palavras. E quando ele errar, vamos ensiná-lo que aquilo é errado. E por que é errado. E se um dia nos descontrolarmos e batermos nele, vamos pedir desculpas. E abraçá-lo. Juntos. Vamos criá-lo juntos. Não isolados e sim juntos." Honda Katsuya











Honda Kyoko
Mamãe coruja da Tohru. Quando estava no ginasial, era uma deliquente. Faltava à escola, às vezes não voltava para casa, ela se sentia solitária, ela queria ser amada. Seus pai pouco ligavam para ela, era uma família fria. Então ela conheceu Katsuya que a fez pensar diferente, querer mudar. Ela se apaixonou, mesmo ele sendo 8 anos mais velho que ela. Mas ela achava que seus sentimentos nuca seriam correspondidos, não só pela idade mas por ela ser o que ela era. Quando o estágio dele na sua escola acabou, continuaram se encontrando. Ele a ajudava a estudar, já que agora ela queria ir para o colegial. Mas o castigo chegou. Os membros da gangue que fazia parte bateram nela e ela parou no hospital. Perdeu o dia para a prova do colegial. Quando voltou para casa, foi expulsa por seus pais, nesse momento Katsuya apareceu e a pediu em casamento. Após o falecimento dele, ela entrou em depressão e até se esqueceu de Tohru, o que fez a criança se sentir tão solitária a ponto de odiar o próprio pai falecido. Quando deu por si, se sentiu culpada e se transformou na mãezona que era.

"Passando repetidas vezes por momentos felizes e tristes. É só assim que todos nós amadurecemos." Honda Kyoko


~*
Lá se foi mais uma parte! Agora só falta mais uma que irá abordar personagens coadjuvantes. 
Obs.: No Japão, primeiramente vem o sobrenome e depois o nome. Então, por isso, coloquei os sobrenomes antes, como vocês devem ter percebido. Honda Tohru, Honda Kyoko, Souma Yuki, Souma Kyo, etc... 

Até o próximo post! (: