quinta-feira, 1 de julho de 2010

Fruits Basket (Parte 4)

CUIDADO! Este post pode conter spoilers.

















Uotani Arisa 
Uma das melhores amigas de Tohru. Arisa conheceu Tohru durante o ginasial. Nesse tempo, ela ainda era uma delinquente, porém ela tinha um ídolo. E esse ídolo era ninguém menos que Honda Kyoko, a Borboleta Escalarte. Um dia, quando conversava com suas companheiras de gangue, descobriu que a Borboleta havia uma filha que estudava no seu colégio. No outro dia, foi até a escola para procurar a filha de Kyoko. Quando finalmente conheceu-a não acreditou. A filha da grande Borboleta Escalarte era uma menina estranha que falava de um jeito engraçado. Mesmo assim, Tohru a convidou para ir até sua casa e conhecer sua mãe. Mas, ao conhecê-la, sua idolatria ruiu como um castelo de areia. Kyoko havia se tornado uma mãe babona. Decepcionada e com raiva, saiu da casa delas. Durante a fuga de uma briga, Arisa encontrou novamente Tohru que ajudou-a se esconder. Com seu jeito singelo, ela conseguiu aliviar o coração solitário de Arisa. Assim, ela começou a frequentar a casa das duas e a escola também. Para ela, Tohru havia se tornado uma grande amiga e, querendo preservar essa amizade, decidiu sair de sua gangue. Mas não era tão simples. Ela seria esmurrada até não conseguir mais se levantar, porém Kyoko a salvou quando começaram  a esmurrá-la. No 1º ano do colegial, Kyoko faleceu e deixou uma grande tristeza no coração de Uotani, assim como todos seus ensinamentos.

"É claro que não me sinto à vontade aqui... Eu não sei o que é isso. Não conheço este clima. Nunca conheci... É por isso que me senti afastada, me senti tão deslocada. Mas, mesmo que eu conhecesse, eu diria que ele não é meu pai e desejaria que ele morresse. Diria sem hesitar. Sem dó alguma. Mesmo que o vagabundo me esperasse em casa com o jantar na mesa, eu diria que o jantar tava horrível ou que jamais voltaria pra casa. Diria sem nenhum remorso. Que diferença faz se ele me espera ou não? O que muda, hein? Não há diferença alguma, há? Então devo estar enganada. Por que me sinto assim? Seria inveja dela? Vontade de ter uma família? O entardecer da cidade. O cheiro do jantar sendo preparado, as primeiras luzes acendendo nas casas. Um lugar para ir depois de se despedir dos amigos. Alguém que te espera. Alguém que sorri com carinho e que te espera... Será... será que... eu me sentia sozinha? Muito tempo. Me senti sozinha por muito tempo. Será que tudo que fiz até hoje foi por causa de solidão? Eu procurava aqueles momentos... aqueles momentos sem importância, mas que são tão preciosos..." Uotani Arisa










Hanajima Saki
A outra melhor amiga de Tohru. Saki possui poderes estranhos, demominados "ondas mentais" que permitem ela receber os pensamentos das outras pessoas e transmitir os seus próprios, além de outros desconhecidos. Quando nova não conseguia controlar esses poderes. Ela ouvia as vozes dos pensamentos das outras ao seu redor e aquilo era sufocante. Por isso, ela sempre andava de cabeça baixa, com objetivo de anular as vozes ensurdecedoras. Sua atitude assustava as outras crianças, então eles evitavam aproximar-se dela e a chamavam de "bruxa". Um dia, alguns garotos forçaram-na a comer uma lagarta, alegando que as bruxas comiam lagartas. Saki ficou tão furiosa que, sem querer, quase matou um dos garotos com suas ondas. Ela se sentiu muito culpada depois, e decidiu a vestir apenas preto, o que afastou mais ainda as pessoas. Seus pais, preocupados com a situação da filha, decidiram-se mudar para um novo ambiente, um novo lugar. Porém, mesmo num novo lugar, ela mantinha-se isolada e ninguém se atrevia a aproximar-se, a não ser uma dupla de garotas estranhas: Tohru e Arisa. Elas se aproximaram dela e ela finalmente descobriu o que era a felicidade. Mas elas acabaram descobrindo a verdade sobre seu passado. Ela tentou se afastar delas mas Arisa e Tohru não ligavam para os poderes que ela detinha e insistiram que ela continuasse próxima. Ela cedeu, afinal havia se apegada às duas. Com o tempo, ela também aprendeu a controlar seus poderes. Gosta de comer e sente uma admiração pelo pai adotivo de Kyo, Souma Kazuma. Gosta tanto de Tohru que, às vezes, até sente ciúmes.

"Naquela época, o pôr-do-sol era de uma cor muito triste. Tão triste que até me fazia tremer. Que estranho... De uma hora para outra o pôr-do-sol ficou mais alegre. Só porque a sombra que se estendia não era mais solitária. Essa era a única diferença." Hanajima Saki 









Souma Kazuma
Mais conhecido como "Mestre", esse é o pai adotivo do Kyo. O avô do senhor "Mestre" era o antigo possuído pelo gato, mas, na realidade, ele nem o conhecia. Só o viu uma vez. E não foi muito educado: ensinou que ele era "maldito". Mesmo assim, seu avô o perdoou e sorriu gentilmente. Kazuma cresceu, seu avô se foi, e ele entendeu o quanto tinha sido cruel no passado. Então Kyo nasceu, e foi obrigado a conviver no mesmo ambiente em que o ex-possuído gato viveu: crueldade, medo, ódio. Quando a mãe de Kyo faleceu e o pai desistiu de criá-lo, Kazuma adotou-o com a tentativa de compensar seus erros no passado. Entretanto Kyo entrou em seu coração e Kazuma começou a desejar apenas sua felicidade, se tornou um verdadeiro pai. Agora, ele se tornou um típico pai coruja que só pensa em seu querido filho.
"Mesmo assim, mesmo que ela não esteja aqui agora, ela voltará. Não importa o quanto você fuje e pisoteie. Assim como o desespero sempre voltará a nos atormentar. A esperança sempre nos encontrará novamente. De novo e de novo... Repetidamente, ela voltará a florescer." Souma Kazuma






Manabe Kakeru 
A legítima panela voadora (Ma - legítimo, Nabe - panela, Kakeru - voar). O irresponsável vice-presidente do Grêmio Estudantil. Ele é despreocupado com a vida, preguiçoso, adora seriados de super sentai e é estupidamente apaixonado por sua namorada, Komaki. Pode ser considerado o melhor amigo de Yuki, ele considera Yuki seu mestre. Apesar de ter um espírito livre e espontâneo, quando novo ele era muito sério e quieto, graças à sua família que o pressionava. Sua família sofre de um caso de herança: ele é filho mais velho, mas de um romance extra-conjugal, enquanto a filha da esposa é mais nova, Machi. Assim, as mães começaram a brigar sobre o verdadeiro herdeiro. Quando Kakeru cresceu e percebeu o quanto aquilo era injusto com ele. Fez com que sua mãe desistisse da herança. Pouco tempo depois, passou por mais uma complicação. O pai de sua namorada faleceu em um acidente de carro. E, para surpresa de todos, era o mesmo acidente da Dona Kyoko. No dia do funeral, ele se encontrou com Tohru e brigou com ela por parecer que ela estava mais infeliz que a Komaki. Mais tarde, percebeu o quanto foi idiota por isso quando sua namorada o repreendeu. Quando ele entrou no Coégio Kaibara, reencontrou com Tohru que nem se lembrava dele. Porém, num dia, ela se lembrou e se desculpou. A essa altura, Kakeru já não tinha mais raiva e tudo continuou bem e ele começou a ser mais gentil com ela, também com a ajuda de Yuki. Venera o Ayame e torce para Machi e Yuki ficarem juntos.
"Para conseguir algo ou poder compreendê-la, talvez seja necessário deixar pra trás outras coisas. Sempre. Apesar disso ser triste. Eu queria muito poder enxergar as coisas da mesma forma. Mesmo que fosse só um pouco, queria entedê-la. Se não o fizesse que sentindo faria eu estar ao lado dela? Será que, enfim, eu consegui? Será que estou mais próximo de você? Para chegar até aqui, acabei pisoteando várias coisas. Ferindo você, magoando a Komaki, machucando o Yuki... Há sentimentos que só compreendo depois de ter passado por essas frases. Depois de ter passado por essas fases. Depois de tanto errar consegui chegar até aqui. Enfim. Mas, mesmo assim, ainda falta muito... Se vou continuar a machucar as pessoas, na tentativa de entender seus sentimentos, se esse aprendizado é inevitável então, ao menos, quero poder ser gentil com todos. Quero retribuir, quero que sejam retribuídos muito mais vezes... Que o número de sorrisos que ganhei de vocês." Manabe Kakeru











Kuragi Machi
A tesoureira do Grêmio Estudantil, e meia-irmã de Kakeru, Kuragi Machi. Muita quieta, e tem ma terrível mania de derrubar caixas de giz, materiais escolares, e bagunçar tudo. Todos do Grêmio achavam isso muito estranho. Yuki descobriu o motivo por Kakeru. Ela sofreu a mesma pressão que seu irmão quando pequena. Ela tinha que tentar ao máximo ser perfeita e, depois de tanto tentar, de se esforçar, ela foi abandonada pela mãe que falou que ela era uma "falha". E assim ela tomou uma aversão por coisas perfeitas. Além de ter sido acusada pela sua família de tentar matar seu irmão mais novo mas, na verdade, ela só tentava protegê-lo. Apaixonou-se pelo Yuki com o tempo, enquanto ele oferecia-lhe ajuda e aconselhava-a, mesmo sem perceber.
"A Primavera está chegando. No entanto, hoje nevou. Eu não gosto de ver a neve se acumulando. Aquela camada branca e uniforme cobrindo tudo, a perfeição alva se estendendo inequivocadamente pelo infinitio é insuportável!" Kuragi Machi











Souma Ren
A tão odiosa mãe de Akito. Era uma das empregadas da sede da família Souma, e se apaixonou pelo antigo patriarca, Souma Akira. Ela reconheceu a solidão que o patriarca sentia e ele se apaixonou por ela. Toda a família foi contra, mas, mesmo assim, eles se casaram. Eles se amavam muito, e com o tempo Akito foi concebida. Quando ela nasceu, todos ficaram muito felizes, propagaram uma felicidade doentia. Entretanto a pessoa que mais se apegou a Akito foi Akira, provocando um as chamas do ciúme em Ren, que se recusava a até tocar em Akito, a criança amada por todos. O tempo passou, e o patriarca faleceu. E, cada vez mais, ela se tornava mais desequilibrada. 
"Sente-se só, não é? Só e com medo. Medo de morrer na solidão. Um medo despercebido pelos outros. Mas não por mim. Eu o compreendo. Dê-me toda dor que carrega dentro de si... Apenas saiba que eu te amo..." Souma Ren











Honda Katsuya 
Pai de Tohru. Quando novo, era uma criança ranzinza graças a criação rígida de seu pai, o que formou uma barreira entre eles, que diminui após o falecimento de sua mãe. Conheceu a Kyoko na escola onde fazia estágio, que por acaso, era a escola onde ela estudava. Assim que viu a solidão de Kyoko, se apaixonou. Ele preferiu esperar até ela concluir o ginásio. No dia, ele foi até a casa dela e falou com a família dela que estava expulsando-a de casa. Eles tiveram um casamento simples, porém a família Honda era contra esse casamento a não ser o pai dele, por incrível que pareça. Com o tempo, seu maior tesouro nasceu: Tohru. Ele se mostrou um pai doce e cuidadoso. Em uma viagem de trabalho, ele pegou uma gripe que se complicou e provocou o falecimento dele, provocando uma terrível dor para Kyoko. 
"Se você está bem consciente de que esta criança é um ser humano livre esteja certa de que será uma ótima mãe. Somos humanos como nosso filho e por ele jamais devemos nos esquecer de cada gesto que nos dá alegria. De cada palavra que nos machuca. Vamos lhe dar muito carinho. Tocá-lo, ouvir suas palavras. E quando ele errar, vamos ensiná-lo que aquilo é errado. E por que é errado. E se um dia nos descontrolarmos e batermos nele, vamos pedir desculpas. E abraçá-lo. Juntos. Vamos criá-lo juntos. Não isolados e sim juntos." Honda Katsuya











Honda Kyoko
Mamãe coruja da Tohru. Quando estava no ginasial, era uma deliquente. Faltava à escola, às vezes não voltava para casa, ela se sentia solitária, ela queria ser amada. Seus pai pouco ligavam para ela, era uma família fria. Então ela conheceu Katsuya que a fez pensar diferente, querer mudar. Ela se apaixonou, mesmo ele sendo 8 anos mais velho que ela. Mas ela achava que seus sentimentos nuca seriam correspondidos, não só pela idade mas por ela ser o que ela era. Quando o estágio dele na sua escola acabou, continuaram se encontrando. Ele a ajudava a estudar, já que agora ela queria ir para o colegial. Mas o castigo chegou. Os membros da gangue que fazia parte bateram nela e ela parou no hospital. Perdeu o dia para a prova do colegial. Quando voltou para casa, foi expulsa por seus pais, nesse momento Katsuya apareceu e a pediu em casamento. Após o falecimento dele, ela entrou em depressão e até se esqueceu de Tohru, o que fez a criança se sentir tão solitária a ponto de odiar o próprio pai falecido. Quando deu por si, se sentiu culpada e se transformou na mãezona que era.

"Passando repetidas vezes por momentos felizes e tristes. É só assim que todos nós amadurecemos." Honda Kyoko


~*
Lá se foi mais uma parte! Agora só falta mais uma que irá abordar personagens coadjuvantes. 
Obs.: No Japão, primeiramente vem o sobrenome e depois o nome. Então, por isso, coloquei os sobrenomes antes, como vocês devem ter percebido. Honda Tohru, Honda Kyoko, Souma Yuki, Souma Kyo, etc... 

Até o próximo post! (: 

3 comentários:

Magi disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Magi disse...

Não cheguei a ler o mangá direito mas assisti o anime completo. E esses seus posts sobre Fruits Basket despertam em mim uma vontade de ler o mangá inteiro !
Logo também imagino como deve dar um trabalhão arrumar toda a questão de foto + matéria relativa ao personagem e bolar no final um texto descrevendo o perfil de cada.

Gii. disse...

O mangá é bem melhor que o anime, em minha opinião. O anime mudou algumas pequenas coisinhas e terminou em um momento crucial com algumas perguntas ainda não respondidas. Além de não ter mostrado dois possuídos: Rin e Kureno. Meus posts de Furuba são para despertar um novo interesse em pessoas "não-entendidas" em Fruits Basket. >D
Aconselho ler o mangá. Tem um fim decente, e aparece outros personagens incrivelmente engraçados que, pelo menos, me conquistaram: como Katsuya, o pai da Tohru, Mayuko, a professora dos três personagens principais, Kakeru, o vice-presidente do Grêmio Estudantil e outros mais.
É bastante trabalhoso, realmente. Passei horas procurando imagens boas. E tive que reler alguns mangás para poder passar exatamente o que os personagens são. Com sorte, tenho todos os mangás a minha disposição. Foi bem custoso conseguir todos. >D