terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Seis meses.

Antes, o mundo era preto-e-branco. Era um mundo devastado de tédio e desesperança. Eu vivia uma sensação próxima ao de cair em um buraco. Um buraco escuro e profundo. Passando repetidamente pela mesma negritude, apenas esperando que finalmente chegasse ao fundo. Uma rotina incomparável de terror.

Nesse meu mundo sombrio, eu sofria. Pois buscava a todo custo uma estrela que brilhasse para mim e iluminasse minha vida triste. Mas, por algum motivo, aquela estrela nunca poderia ser minha, nunca poderia iluminar meu caminho. Ainda assim, eu guardava esperanças. Eu sonhava pelo dia em que essa estrela finalmente me notasse e me protegesse.

Chegou uma hora em que essa esperança murchou e eu acreditava que aquilo seria o fim. Não importava mais quando eu bateria no fundo daquele buraco. Aquela luz já estava muito longe. Então eu fechei os olhos, para esperar o fim. Nesse momento, senti algo ofuscando e um calor invadiu meu corpo, esquentando cada parte do meu ser gelado. E meu coração começou a se encher de algo, de um sentimento que eu nunca havia provado antes. Abri os olhos e lá estava... Tão belo, tão próximo, tão caloroso... Era você, com sua luz digna de um sol. De repente tudo se iluminou e vi que eu já não estava num buraco e tudo estava mais colorido. E, há seis meses, meu mundo está assim, feliz. E graças à apenas uma pessoa... Você. Eu te amo, Marllon de França Rodriguês.

O que é o brilho de uma estrela, 
comparado à luz de um sol?

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